22/08/2023


Agronegócio Guarapuava

Hectare da terra nua mecanizada sobe dos atuais R$ 30 mil para R$ 30,5 mil, em Guarapuava

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Da Redação, com informações da Assessoria/SRG

Guarapuava – O Valor da Terra Nua (VTN) em Guarapuava ficou definido nesta sexta feira (06). A reunião coordenada pelo Sindicato Rural de Guarapuava e a regional da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab), na sede do sindicato, aumentou o valor da terra mecanizada de R$ 30 mil  para R$ 30,5 mil por hectare. Permaneceram os mesmos do ano passado os valores de VTN para terras mecanizáveis (R$ 11,8 mil), não mecanizáveis (R$ 6,5 mil ) e inaproveitáveis (R$ 3,9 mil).

Nas quatro categorias do Valor da Terra Nua, considera-se descontado o valor de eventuais benfeitorias que existam na propriedade. De acordo com o Sindicato Rural de Guarapuava, o VTN é importante por ser a base de cálculo para o Imposto Territorial Rural (ITR). 

 De acordo com o chefe regional da Seab, Artur Bittencourt  a decisão aprovada pelos participantes reflete o mercado local. “O valor que foi definido situa-se em média dentro daquilo que realmente está se praticando em nível de município”, disse. O chefe regional da SEAB lembrou também que o VTN é sempre uma média e que, dependendo do perfil específico de cada propriedade, o preço pode variar: “É lógico que tem propriedades, onde o Valor da Terra Nua é muito maior do que este valor que está sendo divulgado, mas não se pode esquecer que é um valor médio, um referencial”.

O presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho, observou  que, para chegar a um parâmetro fiel à realidade local e nacional, os participantes debatem, entre outros aspectos, a situação da agropecuária na região e as perspectivas econômicas no âmbito nacional. “O que foi constatado é que, embora tenhamos uma crise, e problemas políticos no país, o setor de agropecuária, principalmente a agricultura, vem sustentando o crescimento já há praticamente uma década. Em cima disso, tivemos uma pequena correção do valor das áreas mecanizadas, que são as de cultura”, comentou. Botelho ponderou, no entanto, que a elevação é pequena devido ao cenário brasileiro. “Subimos um pouco o valor, mas também entendemos que o preço não pode ter um aumento exorbitante, em função de que não sabemos a previsão do crescimento do nosso país”, afirmou. 

CONFIRA

Preço médio por hectare:

Áreas mecanizadas: R$ 30,5 mil

Áreas mecanizáveis: R$ 11,8 mil

Áreas não mecanizáveis: R$ 6,5 mil

Áreas inaproveitáveis: R$ 3,9 mil

 

 

Cristina Esteche

Jornalista

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