quinta-feira, 8 de mai. de 2025
Em Alta Região Segurança

Homem cai em golpe de falsa oferta de emprego

Um homem recebeu oferta para trabalhar numa empresa inexistente, pagou R$ 300 oara fazer um curso e enviou cópia de documentos.

Golpe por telefone (Foto: reprodução /Freepik)

Um homem de 49 anos, supervisor de obras em linhas de transmissão e subestações elétricas, procurou a Polícia Militar de Pitanga. Nessa quinta (17) ele denunciou um caso de estelionato eletrônico do qual foi vítima no dia anterior.

De acordo com o boletim de ocorrência, o golpe começou quando o irmão da vítima recebeu uma mensagem enviada do número (18) 99696-3071. Um suposto conhecido, oferecia uma oportunidade de emprego. Seriam três supervisores em uma obra de instalação de 500 km de linha de transmissão entre as cidades de Resende (RJ) e Betim (MG). O projeto, conforme os golpistas, seria da Eletrobrás, com salário atrativo.

Conforme os golpistas, para garantir a contratação, os candidatos deveriam apresentar certificados de dois cursos específicos. Um ‘Off-Road’ e outro ‘Resgate em Altura Vertical’. O custo total dos cursos somava R$ 600. Conforme a vítima, houve a promessa que a empresa reembolsaria os valores após a efetivação da contratação. A vítima, acreditando na veracidade da proposta, pagou R$ 300 via Pix.

FALSIDADE IDEOLÓGICA

Durante as negociações, de acordo com o BO, o homem conversou com um indivíduo que se identificava como Luis Fernando. Ele se fez passar por engenheiro da empresa EPCL/OEC, utilizando o número (94) 9201-6483. Posteriormente, uma mulher que se apresentou como Elizabeth Diniz Lopes Macedo, também suposta engenheira, forneceu os dados bancários para o pagamento.

A transação registrada em 16 de abril às 16h27, tinha o ID E60701190202504161926DY586RG5K8K. A chave Pix 69259011353, estava em nome de Elizabeth Diniz Lopes Macedo (CPF final 590.113).

PROPOSTA FALSA

Conforme a vítima, após concluir o pagamento, decidiu investigar a autenticidade da proposta. Ao consultar o site oficial da empresa mencionada, confirmou que não havia qualquer processo seletivo em andamento. Tampouco exigência de cursos como condição de contratação. Assim, ficou evidente que se tratava de uma fraude eletrônica.

Além do prejuízo financeiro, a vítima demonstrou preocupação com o possível uso indevido dos dados pessoais. Ele enviou aos golpistas cópias de CNH e comprovante de residência, acreditando que estava se matriculando em um curso legítimo.

O irmão do denunciante também caiu no mesmo golpe, efetuando um Pix no mesmo valor e para os mesmos dados bancários. A polícia segue investigando o caso.

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Cristina Esteche

Jornalista

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