À meia-noite de hoje (16), os relógios devem ser atrasados em uma hora, pois termina o horário de verão. De acordo com o governo federal, a medida provocou a redução de 4,5% no consumo de energia no horário de pico em todo o País. Quem pretende utilizar aviões ou o serviço de transporte público entre hoje e amanhã deve ficar atento à mudança no horário.
De acordo com a Agência Brasil, o horário de verão economizou 2.477 megawatts (MW) no período de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. O balanço foi divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Em nota, o diretor-geral do ONS informou que, dos 2.477 MW economizados, 1.858 MW foram no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste; 610 MW no Subsistema Sul; e 9 MW no Subsistema Norte (onde apenas o estado do Tocantins adotou o horário de verão).
A redução obtida no primeiro subsistema equivale a aproximadamente 55% da carga consumida durante o horário de pico da cidade do Rio de Janeiro, onde vivem 6,4 milhões de pessoas, ou duas vezes a carga no horário de pico de Brasília, que tem 2,6 milhões de moradores.
A economia verificada no Subsistema Sul equivale a 75% da carga no horário de pico de Curitiba (com 1,8 milhão de habitantes), e a obtida no Subsistema Norte, a 10% da carga no horário de ponta da cidade de Palmas (228 mil habitantes), informou a nota do ONS.
Com a implantação do horário de verão, a segurança operacional do sistema elétrico nacional é beneficiada graças à diminuição dos carregamentos na rede de transmissão. Segundo o governo, a mudança do horário possibilita também uma melhor manutenção de equipamentos e a redução de cortes de carga em situações emergenciais, além de favorecer a recuperação dos reservatórios das hidrelétricas
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