O Hospital Santa Tereza, pilar da saúde em toda a Região, corre o risco iminente de ter o fornecimento de energia cortado. Diante da ameaça, a instituição fez um apelo público e urgente à Energisa, solicitando um prazo maior para uma negociação amigável de uma dívida de energia elétrica acumulada e com cobranças extrajudiciais e judiciais.
A diretoria do hospital esclarece que o débito não é da atual gestão. Conforme a diretoria, trata-se de um acúmulo de administrações passadas da Associação Instituto Virmond, pessoa jurídica que administrava o hospital. Hoje a nova diretoria luta para equacionar um problema histórico, enquanto mantém os serviços essenciais em funcionamento.
Conforme a diretoria, com o apoio da comunidade e de lideranças políticas, como a deputada estadual Cristina Silvestri, o Santa Tereza já tentou mediar a negociação, mas sem êxito.
O Instituto Virmond pede socorro e reconhece o débito. Buscamos diálogo com a Distribuidora Energisa por mais tempo para regularizar a situação.
O apelo público busca sensibilizar a Energisa para a situação delicada da instituição, que é filantrópico e com formatação de ‘Santa Casa’.
O hospital é o único na Região com UTI pediátrica e neonatal e atende mais de 650 mil pessoas de 22 municípios referenciados pela 5ª Regional de Saúde.
Portanto, uma interrupção no fornecimento de energia paralisaria cirurgias, UTIs e atendimentos de urgência e emergência.
Se isso ocorrer haverá um colapso sem precedentes no sistema de saúde. Afinal, o hospital presta mais de 120 mil atendimentos anuais pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com a diretoria, a situação é ainda mais dramática porque ocorre em um momento de recuperação para o hospital. Nos últimos dois anos, a nova gestão reestruturou as finanças, quitou passivos trabalhistas e alcançou o cumprimento inédito de 100% das metas do SUS.
De acordo com a diretoria, uma nova esperança para o futuro financeiro do hospital passa por um convênio recente com a Itaipu Binacional. Essa parceria, conforme diretores, tem o potencial de zerar as contas mensais de energia, tanto do Novo Santa Tereza, quanto do Hospital São Vicente. Contudo, essa solução não cobre o débito passado. Por isso, a diretoria “busca desesperadamente” um acordo para a dívida antiga.
Já a Energisa encaminhou nota oficial ao Portal RSN. No texto a Energisa esclarece que desde fevereiro de 2019 vem mantendo contato com a direção do Hospital, na tentativa de negociar amigavelmente os débitos acumulados e não quitados pela instituição.
NOTA DA ENERGISA ESCLARECE O CASO
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