sexta-feira, 1 de ago. de 2025
Cotidiano Em Alta Guarapuava

Hospital esclarece normas para segurança dos pacientes

Protocolos de visitação e sigilo de informações são inegociáveis para a segurança do paciente e o cumprimento da LGPD

Ambiente hospitalar (Foto: reprodução Freepik)

A rotina em qualquer ambiente hospitalar é marcada por um delicado equilíbrio entre a angústia de familiares e a necessidade de protocolos rígidos. A busca incessante por informações e o desejo de acesso irrestrito ao leito de um paciente são compreensíveis. No entanto, de acordo com diretores do Novo Hospital Santa Tereza, esbarram em normas essenciais para a segurança e a privacidade de todos os envolvidos.

Por isso, instituições esclarecem que as regras para visitação e a troca de acompanhantes não são arbitrárias. Elas são fundamentadas em protocolos de segurança que buscam garantir um ambiente terapêutico adequado. Assim como, controlar o fluxo de pessoas para minimizar riscos de infecção e assegurar que as equipes assistenciais possam trabalhar com eficiência. “Tais medidas, portanto, são inegociáveis e fazem parte do cuidado prestado”.

Em relação à divulgação de informações sobre o quadro clínico dos pacientes, a questão é ainda mais sensível e amparada por lei. Conforme a Instituição, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impõe um dever de sigilo rigoroso sobre dados de saúde. Por essa razão, hospitais seguem uma política estrita.

Informações sobre o estado do paciente são compartilhadas exclusivamente com familiares ou responsáveis previamente autorizados pelo próprio internado.

Essa prática, de acordo com diretores, não busca criar barreiras. “Mas sim proteger a privacidade e a dignidade da pessoa hospitalizada”.

NORMAS E EXPECTATIVAS

A aplicação dessas diretrizes, contudo, pode gerar atritos. Não é incomum que a frustração com as regras resulte em críticas e, em casos extremos, em acusações públicas contra profissionais de saúde e a gestão hospitalar.

Recentemente, a direção de um hospital local manifestou-se sobre o que classificou como “acusações infundadas de calúnia e difamação proferidas contra a imagem de seus colaboradores e da própria instituição”.

Em nota, a administração ressaltou que opera em total conformidade com as leis e que as normas internas são cruciais para a segurança coletiva. O comunicado lamentou que “ações de uma única pessoa busquem denegrir a reputação de profissionais dedicados” e reafirmou o compromisso da instituição com a ética e a transparência.

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Cristina Esteche

Jornalista

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