22/08/2023
Cotidiano Região

Família de Marcelo doa órgãos; velório será na tarde desta segunda (19) em Turvo

A esposa de Marcelo, Evi morreu no domingo (11). Filhas do casal estão sob a guarda dos avós maternos

marcelo

Marcelo e Evi (Foto: Reprodução/Facebook)

É grande a comoção em Turvo pela morte do empresário Marcelo Oliveira, vítima de acidente na BR-277, em Guarapuava, no domingo (11). A sua esposa, Eviane Sbissigo, de 34 anos, morreu no local. A morte cerebral de Marcelo foi divulgada nesse domingo (18), no Hospital São Vicente de Guarapuava. De acordo com o sogro de Marcelo, Arlei Sbissigo, a família decidiu doar os órgãos. O procedimento está sendo na manhã desta segunda (19). Porém, Arlei não soube dizer quais órgãos estão sendo retirados.

De acordo com Arlei, o velório será na Capela Mortuária de Turvo, a partir da tarde de hoje (19). Entretanto, o horário ainda não está definido. O sepultamento, inicialmente, está marcado para às 16h de terça (20).

Marcelo e Evi eram naturais de Turvo, mas moravam em Nova Laranjeiras onde eram comerciantes. Eles passariam o domingo do Dia dos Pais junto com familiares em Turvo. Nesse dia a filha mais velha, Amanda, completava 10 anos de idade. “Essa menina é muito forte. Ela conseguiu sair do carro e pedir ajuda na na rodovia”. Disse ainda que a família estava preparando Amanda para contar que o pai tinha morrido,  “mas ela se adiantou a nós”, disse Arlei ao Portal RSN.

COM OS AVÓS MATERNOS

Entretanto, familiares e amigos criticam a exposição de fotos do casal com as filhas pequenas por parte de um meio de comunicação de Guarapuava. Além de Amanda, o casal deixou a filha Izadora com apenas sete meses de idade. Conforme disse Arlei ao Portal RSN, as duas crianças já estão sob a guarda dos avós maternos. “Tudo está sendo muito difícil. Nem assimilamos a morte da nossa filha e agora morre o nosso genro”.

De acordo com Arlei, Marcelo era também atleta e juiz da Federação Paranaense de Futebol. “Apitava muitos jogos no Paraná inteiro e por muitos anos apitou os Jogos Abertos do Paraná. Era muito conhecido”.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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