A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, acelerou de 0,87% em agosto para 1,16% em setembro. Os dados divulgados nesta sexta (8) são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, conforme as informações, é a maior taxa para meses de setembro desde o início do Plano Real, em 1994, quando o índice foi de 1,53%.
Com o resultado, a inflação no acumulado em 12 meses chegou a 10,25%. A maior desde fevereiro de 2016, quando ficou em 10,36%. É a primeira vez em mais de 5 anos que a taxa anual atinge dois dígitos. O que mais pesou foi o aumento de 6,47% na conta de energia elétrica. Em setembro, entrou em vigor a bandeira Escassez Hídrica, que acrescenta R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
COMBUSTÍVEIS E ALIMENTOS
Os combustíveis também voltaram a subir, puxados pelas altas da gasolina (2,32%) e do etanol (3,79%). Além disso, o gás veicular (0,68%) e o óleo diesel (0,67%) também ficaram mais caros. Por fim, o gás de botijão acumula alta de quase 35% em um ano. Os preços do gás de botijão (3,91%) também subiram (3,91%) e acumulam alta de 34,67% nos últimos 12 meses.
Entre os alimentos, destacam-se os aumentos das frutas (5,39%), do café moído (5,50%), do frango inteiro (4,50%) e do frango em pedaços (4,42%). Além disso, os preços da cerveja (1,32%) e do refrigerante e água mineral (1,41%) também subiram em setembro.
(*Com informações do G1)
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