22/08/2023
Agronegócio Brasil Economia

IBGE prevê safra recorde de grãos, com alta de 2,2%

A estimativa é de recorde na produção de soja e na safra de algodão, com aumento de 8,7% para a soja, com 123,3 milhões de toneladas

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Soja Goiás Agronegócio

Maior da série histórica, safra deve ser de 246,7 milhões de toneladas (Foto: Tony Oliveira/CNA)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou hoje (11) que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2020 foi estimada em 246,7 milhões de toneladas. O que representa um percentual de 2,2% acima da safra de 2019, com 5,3 milhões de toneladas a mais. A pesquisa prevê que a safra brasileira deverá ser a maior da série histórica do instituto, iniciada em 1975.

Assim, segundo o levantamento, a área a ser colhida é de 64,3 milhões de hectares, 1,7% acima da de 2019 (mais 1,1 milhão de hectares).

Além disso, a estimativa é de recorde na produção de soja e na safra de algodão, com aumento de 8,7% para a soja, com 123,3 milhões de toneladas. Por fim, de 1,6% para o algodão herbáceo (em caroço), com 7 milhões de toneladas.

SAFRAS

Assim, o arroz, o milho e a soja são os três principais produtos, que, somados, representaram 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,2% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 1,3% na área do milho, de 2,4% na área da soja, de 5,8% para a área do algodão herbáceo e queda de 2,5% na área de arroz.

É esperada uma queda de 4,4% para o milho, com produção total de produção de 96,2 milhões de toneladas (27 milhões de toneladas de milho na primeira safra e 69,1 milhões de toneladas na segunda).

Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 27,1%. Assim, seguido pelo Paraná (15,8%), Rio Grande do Sul (14,2%), Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (7,9%). Eainda, Minas Gerais (6%), que, somados, representaram 80,9% do total nacional. Com relação à participação das Regiões brasileiras, o Centro-Oeste tem 45,3%; o Sul, 32,6%; o Sudeste, 9,8%; o Nordeste, 8,2%; e o Norte, 4,1%.

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Cristina Esteche

Jornalista

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