Prudentópolis registrou dois casos de estelionatos nessa segunda (2). Um deles envolveu uma idosa de 71 anos, que caiu em um golpe de falsa herança e teve prejuízo financeiro. Os suspeitos pelo crime, que ocorreu no Centro da cidade, ainda não foram encontrados. Conforme relato da vítima à Polícia Militar, ela caminhava pela rua quando uma mulher a abordou.
A golpista apresentou documentos falsos relacionados a uma suposta herança milionária. Dessa forma, afirmou ser a herdeira de uma fortuna do pai, mas que abriria mão dos direitos sobre a herança, alegando ter sofrido maus-tratos na infância. Em seguida, ofereceu à idosa a possibilidade de “comprar” a parte dela. Em seguida, um homem se aproximou dizendo ser advogado responsável pelo caso, o que ajudou a dar mais credibilidade à farsa.
A vítima, então, aceitou a proposta e acabou levada em um Renault Captur branco, com teto e rodas pretas. Na residência da idosa, ela entregou uma quantia em dinheiro, um aparelho celular e um cartão bancário com a senha. Depois de circularem por algumas ruas, o grupo parou em frente a uma agência bancária. O suposto advogado desceu do carro, fez um saque sem o consentimento da vítima e retornou, deixando-a posteriormente perto de casa.
A idosa perdeu cerca de R$ 500. Ela procurou ajuda em um órgão público e acionou a Polícia Militar. Com apoio da equipe, conseguiu bloquear os cartões e contas bancárias. Apesar das buscas, os policiais não encontraram os suspeitos, nem o carro. O golpe da herança é uma variação do conhecido golpe do bilhete premiado. A lógica é a mesma: os criminosos inventam uma história com promessa de recompensa financeira, mas exigem que a vítima faça pagamentos adiantados para liberar os supostos valores.
OUTRO CASO: GOLPE ELETRÔNICO
Na mesma data, uma mulher de 44 anos procurou a 4ª Companhia da PM relatando um golpe eletrônico. Ela contou que viu um anúncio promocional em uma plataforma digital e, ao clicar, acabou direcionada a uma página que solicitava um código de verificação.
Após inserir o código, percebeu que o celular havia sido clonado. Em seguida, os criminosos começaram a enviar mensagens aos contatos dela pedindo dinheiro. Pelo menos uma amiga chegou a fazer dois pagamentos via Pix.
Por fim, em ambos os casos, a Polícia Militar orientou as vítimas quanto os procedimentos cabíveis e encaminhou os casos para providências futuras.
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