Da Redação
A disputa por uma vaga olímpica no tiro esportivo, na categoria fossa olímpica acabou na justiça. De acordo com a Confederação Brasileira, a última vaga para o Brasil ficou com Roberto Schmits, mas o guarapuavano Rodrigo Bastos afirma que a vaga é sua e por isso, levou o caso ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Segundo Bastos, a Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE) fez mudanças no regulamento que não ficaram muito claras, inclusive não publicando as decisões oficialmente e isto foi o que gerou toda a polêmica.
O que está em questão é que, segundo a CBTE, para definir quem levaria a vaga que o Brasil tem direito, por ser o país sede dos Jogos Olímpicos, seriam levados em conta os dois melhores resultados nas Copas do Mundo e o resultado do Mundial da Itália. Mas Rodrigo Bastos afirma que, segundo o regulamento, deveriam ser levados em conta os três resultados de Copas do Mundo e o do Mundial. Sendo assim, a vaga seria mesmo do guarapuavano.
Isso fez com que o atleta entrasse na justiça para obter o direito de participar das Olímpiadas no Rio, e segundo ele, seus advogados já notificaram inclusive o Comitê Olímpico Brasileiro, esperando um parecer positivo. À Rede Sul de Notícias, Rodrigo Bastos diz que não entende o que realmente aconteceu, sobre essa suposta mudança no regulamento, e acredita que poderá sim disputar as Olimpíadas. “Não sei o que levou à essa confusão. Espero que tenha sido mesmo um equívoco da Confederação, mas não posso falar muito sobre isso. Meus advogados já acionaram o STJD, porque o regulamento precisa ser cumprido e acredito que a vaga seja minha”, afirmou o atleta.