22/08/2023
Educação

Incentivo à valorização do patrimônio público

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Pinhão – Os índices de depredação do patrimônio público aumentam a cada dia, na cidade e no interior. Muito dinheiro público é gasto na recuperação desses locais, que muitas vezes são destruídos pelos próprios usuários, que nem param para pensar que quem pagará pelo conserto são eles mesmos.
E foi com o intuito de mudar as atitudes dos alunos a respeito do patrimônio público e o meio ambiente, que a Escola Rural Estadual Professor Izaltino Rodrigues de Bastos, promoveu durante a última semana, atividades diferenciadas sobre o tema: Conservação do Patrimônio Público e do Meio Ambiente.
 Segundo a diretora da escola, Andreza Ribeiro Nunes, a iniciativa foi educar os 283 alunos atendidos pela instituição para que valorizem e entendam que são donos dos patrimônios públicos, e consequentemente cuidem para que não sejam destruídos, já que sua destruição acaba trazendo prejuízos para eles mesmos. “A nossa intenção é ensinar nossos alunos a valorizar o patrimônio publico, e faze-los se sentir donos para que cuidem da sua conservação”, afirmou. 
 Durante toda a semana, os estudantes participaram de várias atividades, com temas relacionados à importância da preservação. Para despertar o interesse dos alunos a escola realizou palestras de conscientização a respeito da valorização dos espaços públicos que utilizam, como os ônibus, a própria escola, pontos de ônibus, posto de saúde, etc.
Na segunda-feira, 12, o palestrante convidado foi o advogado, Francisco Carlos Caldas (foto), que durante toda a manhã ministrou palestras expondo o tema aos estudantes. “O objetivo não foi apenas informar os alunos, pois isso eles já tem, nós expomos o tema de forma impactante, despertando neles um novo olhar sobre o assunto. Na nossa sociedade já temos uma opinião formada de que o que é publico não é de ninguém então não faz mal destruir, e na verdade não é bem assim, e foi isso que passamos aos alunos”, comentou o advogado.
Durante o restante da semana a escola realizou atividades, nas quais os professores trabalharam textos e materiais prontos vindos do Governo Estadual. A escola também apresentou o conceito de grêmio estudantil, já que a escola ainda não tem a agremiação dos estudantes. Na quinta-feira (15), as atividades foram encerradas com uma festa julina.
 

Cristina Esteche

Jornalista

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