Começou nesta quarta (1), o julgamento dos quatro réus no processo do incêndio na Boate Kiss. O caso ocorreu em Santa Maria, Rio Grande do Sul, em janeiro de 2013. Os réus recebem acusações pelas mortes de 242 pessoas e tentativas de homicídio de outras 636.
Dessa forma, entre os réus estão os sócios da boate e dois integrantes da banda que tocava na noite da tragédia. Um deles chegou a passar mal ao chegar no tribunal. A expectativa do Tribunal de Justiça é que o júri demore cerca de 15 dias, pois as atividades serão diárias, inclusive aos fins de semana, até as 23h.
Ainda assim, uma série de ritos e protocolos além das sustentações orais e dos interrogatórios precisam ser seguidos. Durante o dia foi definido um júri composto por seis homens e uma mulher. E, ainda, três sobreviventes puderam testemunhar sobre o ocorrido.
Kátia Giane Pacheco Siqueira, ex-funcionária do local, está sendo ouvida neste momento. Os próximos a falar são Kelen Giovana Leite Ferreira e Emanuel de Almeida Pastl. Emanuel, por exemplo, se especializou em prevenção de incêndio e casou com enfermeira que cuidou dele após tragédia.
OUTROS ACUSADOS
Além dos quatro réus, o Ministério Público denunciou, no total 51 pessoas, incluindo bombeiros, sócios, ex-sócios ou pessoas que tinham relação com a boate. Assim sendo, denúncias referem-se aos crimes de falsidade ideológica, fraude processual, falso testemunho, negligência e prevaricação.
FAMILIARES
Os familiares da vítimas acompanham o julgamento. Dessa forma, 50 pessoas embarcaram em um ônibus em frente à Catedral de Santa Maria. Além disso, levam faixas, cartazes e camisetas em homenagem aos mortos. Bem como, soltaram balões brancos e fizeram uma oração.
Por fim, três psicólogos e dois enfermeiros que trabalharam junto às famílias na época do incêndio também foram para Porto Alegre.
(*Com informações do Portal G1)
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