O inquérito que apura se médicos provocaram a morte de pacientes na UTI geral do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba ser deve encerrado nesta segunda-feira (4). Além da médica Virgínia Helena Soares de Souza, chefe da unidade de terapia intensiva, estão presas mais quatro pessoas por envolvimento no caso.
A polícia suspeita que ela ordenava o desligamento de aparelhos da UTI e a aplicava indevidamente medicamentos em pacientes terminais, supostamente para liberar leitos. Através de denúncias de funcionários e ex-funcionários do hospital é que começaram as investigações que já duram quase um ano.
O advogado de Virgínia, Elias Mattar Assad, afirma que as declarações da médica que estão sendo divulgadas não levam em conta o contexto em que foram feitas e as circunstâncias do trabalho em terapia intensiva. Ele tenta na Justiça a libertação da chefe de UTI.