Da Redação
O Laboratório de Ideias (LAB) da Prefeitura de Guarapuava e a Universidade Tecnologica do Paraná (UTFPR) estão com as inscrições abertas para o curso de robótica aplicada à arte. Os participantes devem apenas adquirir o kit arduíno, que será utilizado durante as aulas. As vagas são limitadas e os interessados têm até 12 de julho para se inscrever aqui, onde encontram links para cadastro e informações para submeter projetos. A idade mínima para participar é 16 anos. As aulas serão às quartas-feiras, das 19h às 22h40, na UTFPR. Além do curso de robótica, o CyberArte vai oferecer oficinas e palestras para a comunidade em geral.
A idade mínima para participar é 16 anos. As aulas serão às quartas-feiras, das 19h às 22h40, na UTFPR. Além do curso de robótica, o CyberArte vai oferecer oficinas e palestras para a comunidade em geral.
Apresentação do Projeto
Com o objetivo de unir arte e tecnologia, o Laboratório de Ideias (LAB), da Prefeitura de Guarapuava, e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) criaram o CyberArte. Na noite da última quarta feira (1°), os parceiros apresentaram a primeira iniciativa do projeto: o Curso de Robótica em Arduíno, peça fundamental para criação de robôs e sistemas automatizados. No evento, teve ainda palestras sobre conceitos de cibernética e robótica básica.
De acordo com o coordenador do LAB, Andy Troc, o objetivo é expandir a tecnologia de robótica básica no município e, assim, desenvolver projetos inovadores. “Nosso objetivo é atrair o mercado da cibernética para a região e tornar Guarapuava uma referência nacional na criação e comercialização de robótica. Este curso é inédito no Paraná, visto que seremos os únicos a desenvolver robótica aplicada a arte”, afirma. Troc explica as vantagens do curso. “O arduíno é um facilitador, o cérebro do robô. O aluno pode criar uma impressora 3D, automatizar uma casa, criar uma máquina de pequeno porte, por exemplo, e depois transformar a ideia em fonte de renda. Basta ter criatividade”, esclarece.
O estudante Rafael Nagase, 17 anos, trabalha com informática. Desde a infância desmonta os eletrônicos do pai para montar outras tecnologias, mas só agora terá a oportunidade de fazer um curso para aprender a técnica. “Quero criar uma mão robótica com sensor para pessoas que perderam o membro ou os movimentos do braço”, ilustra. O publicitário Robinson Medeiros, 47 anos, pensa que criatividade e tecnologia podem auxiliar a vida de quem precisa. “O arduíno pode facilitar muitas vidas. Minha ideia é combiná-lo de forma que auxilie pessoas com deficiência, em prol da acessibilidade, como um elevador para os carros adaptados, por exemplo”, explica.