A interdição do Hospital Anjo Protetor em Pinhão está no centro da campanha eleitoral do município. A ‘situação’ atribui o fato à oposição por uma ação que cabe à Vigilância Sanitária Regional, ligada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Digo isso, porque tenho recebido vídeos também do diretor geral do Hospital, reproduzindo o discurso situacionista.
Ora, será que o governador Ratinho Junior perdeu a razão e tomou uma decisão que prejudica uma candidata do próprio partido dele, o PSD? Vale lembrar que o PSD e o PT possuem candidaturas próprias em Pinhão e ambos atuam na oposição.
Mas nisso tudo o que chama a atenção é que a fiscalização registrou irregularidades em vários setores. Falhas essas que podem prejudicar pacientes e, por isso, houve a interdição do local. Acho que nenhum candidato seria tão doido a ponto de mandar fechar um hospital em plena campanha. E cá entre nós, nem tem poder para tanto. E tem mais: o próprio prefeito já disse que Pinhão não precisa desse hospital, já que a Upa tem condições de prestar atendimento e absorver a demanda.
E se o diretor do hospital diz que está tudo em ordem, por que não toma as providências cabíveis para a reabertura? Afinal, perguntar não ofende. Ah! Ele reclama que a fiscalização chegou dias antes de prazo dado. Então significa que há irregularidades, sim. E que a própria diretoria tinha ciência de quais são elas.
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