Gestores culturais das sete cidades com política pública de cultura vão oficializar o G7. Conforme a decisão, que resultou do encontro encerrado nesta quarta (12), em Ponta Grossa, a ideia é mostrar o potencial do interior a partir de eventos colaborativos.
Ou seja, a movimentação, que começou há cerca de três anos, pretende deixar a informalidade, para possuir identidade jurídica. Conforme a secretária de Cultura de Guarapuava, Rita Felchak, assim será possível acessar recursos estaduais, federais e privados. “Começamos esse diálogo em 2019 entre gestores de Guarapuava, Londrina, Foz do Iguaçu, Maringá, Toledo, Ponta Grossa, e Cascavel. Aos poucos a ideia foi ‘tomando corpo’, pois se percebeu a potencialidade de cada município que não perde em nada para Curitiba. Queremos mostrar que assim como a capital nos oferece espetáculos culturais, nós também podemos oferecer”.
Para viabilizar o projeto, a ideia é criar um calendário colaborativo entre os municípios envolvidos. “Pode ser espetáculos ou eventos itinerantes, por exemplo. Pretendemos criar um intercâmbio entre as programações”.
De acordo com o secretário de Cultura de Ponta Grossa, Alberto Portugel, que coordena o G7, neste ano duas leis vão fazer diferença no cenário cultural no Brasil. Ele se refere às leis ‘Paulo Gustavo’ e ‘Aldir Blanc 2’. “As novas leis devem transformar o cenário cultural e esses municípios, destaque no Estado, precisam estar atualizados quanto às mudanças para melhor adequarem-se a elas. O que pode ser feito com essa união, parceria e troca de informações”.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS
E foi justamente o que ocorreu no Fórum dos Gestores em Ponta Grossa. As equipes fizeram visitas técnicas nos espaços culturais da cidade anfitriã. Três agentes administrativos da Secretaria de Cultura de Guarapuava encontram-se estagiando nesta semana em PG. Conforme Cristian Lucas, assessor da SeCult de Guarapuava é a mais nova do Paraná, com apenas oito meses de criação. “Ponta Grossa é uma das mais antigas. Estamos aqui numa troca de experiências, buscando o know-how para a seleção de editais, entre outras informações”.
Conforme Felchak, os gestores do G7 representam mais de dois milhões de paranaenses e diferentes cenários culturais vibrantes. “Essa representação nos dá argumentos para articulações e criação de projetos. É uma só voz falando que a cultura do interior do Paraná é potente. Juntos podemos fazer grandes coisas”.
Leia outras notícias no Portal RSN.