O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta teça (9) que o País teve uma queda de preços (deflação) de 0,68% em julho. De acordo com o Instituto, isso resulta da redução de combustíveis e energia elétrica. Conforme o IBGE, trata-se da menor taxa já registrada pelo índice oficial de inflação do país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.
A gasolina caiu 15,48%, o etanol teve redução de 11,38% e o gás veicular ficou 5,67% mais barato. Entretanto, entre nove grupos pesquisados pelo IBGE, apenas dois puxam queda. São eles, transporte e habitação. Mas o que chama a atenção é que essa queda nos preços não chega à mesa do brasileiro.
Conforme o IBGE, o grupo de alimentos e bebidas seguiu com alta de preços. O leite longa vida, por exemplo, em junho, já havia subido 10,72%. No acumulado do ano o produto ficou 77,84% mais caro e em 12 meses a alta é de 66,46%. Em julho subiram os derivados como o queijo (5,28%), a manteiga (5,75%) e o leite condensado (6,66%).
De acordo com a pesquisa com a alta do leite, a alimentação no domicílio acelerou de 0,63% em junho para 1,47% em julho. Já a alimentação fora de casa desacelerou de 1,26% em junho para 0,82%.
Frutas também sobem
Contudo, as frutas também tiveram alta: 4,40% no mês e acumulam aumento de 35,36% em 12 meses. Porém, tubérculos, raízes e legumes tiveram queda de 15,62% em julho. O destaque foi o tomate (-23,68%), a batata-inglesa (-16,62%) e a cenoura (-15,34%).
Mas, no acumulado de 12 meses o tomate ficou 7,45% mais caro, a batata-inglesa 66,82% e a cenoura está custando 37,82% a mais do que há um ano. A cebola acumula alta de 75,15% no período.
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