A Secretaria de Saúde de Irati confirmou nessa segunda (14) a 150ª morte em decorrência da covid-19 no munícipio. Segundo os dados, a vítima se trata de uma mulher de 50 anos que não tinha comorbidades. Ela foi internada no dia 29 de maio na Upa. Depois disso, em 4 de junho, ocorreu a transferência para Santa Casa de Irati. Em 7 de maio teve que ser internada na UTI. A morte ocorreu ontem (14)
Entretanto, as novas confirmações da doença apresentaram redução. Conforme o Centro de Operações Especiais e de Fiscalização da covid-19 (COEF), desde a semana passada se vê os reflexos das medidas restritivas adotadas. De acordo com o Portal Clique, nos dados diários é possível ver o momento em que covid-19 se tornou mais letal. Sobrecarregando o sistema de saúde. Em novembro do ano passado, houve registro de 1.505 novos casos e seis mortes. A taxa de mortalidade era de 0,39%.
Já em março de 2021 foram 436 casos e 16 mortes, subindo a taxa de mortalidade para 3,2%, sendo considerado, de forma proporcional, um dos piores meses da pandemia em Irati, mostrando a letalidade da variante que passou a predominar o Estado.
MAIO E JUNHO
Em maio, o município sofreu as consequências da disparada de casos e, por consequência, doentes, mortes e internamentos. Houve registro de 2.218 notificações de infectados e 61 mortes. De acordo com o coordenador do COEF, Agostinho Basso, em 20 de maio, Irati somava aproximadamente 900 casos ativos, entre casos confirmados e suspeitos, com taxa de mortalidade de 3%, representando que a cada 100 contaminados, ao menos três morrem.
De acordo com Agostinho, outro fator é a taxa de mortalidade de pessoas que estão em UTI. “Quando o paciente está em estado grave e necessita de intubação, essa média sobe para 40%, o que significa que a cada 10 internados, entre 4 e 5 acabam morrendo”. O mês de junho permanece com a taxa de mortalidade girando em torno de 3%. Já foram 25 mortes neste período.
ACHATAMENTO DA CURVA
Além disso, o coordenador do COEF fala que o achatamento da curva e o caminho para estabilidade de casos têm sido os objetivos dos decretos restritivos. “Essa variante é muito patogênica. Muitos precisam de atendimentos, de leitos, equipamentos de saúde, por isso existem os decretos, para que o sistema de saúde suporte”. Mesmo assim, ele ainda relembra a importância da população cumprir com as medidas de distanciamento.
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