Irati combate maus-tratos contra animais em nova campanha

Com o objetivo de orientar a população sobre os maus-tratos contra animais, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Irati lançou nesta semana, uma nova campanha. A iniciativa busca informar e, principalmente, reforçar a importância de denunciar qualquer tipo de violência.

Vale lembrar que maltratar animais é crime no Brasil, conforme a Lei nº 9.605/1998, a qual prevê sanções penais e administrativas, com penas que variam de três meses a um ano de detenção, além de multa. Para maus-tratos a cães e gatos, a Lei nº 14.064/2020 aumenta a pena para reclusão de dois a cinco anos.

De acordo com Fabiana Godoy, integrante da equipe responsável pela causa animal no município, é fundamental que a comunidade esteja atenta a sinais de maus-tratos e negligência.

Situações como desnutrição, ferimentos, medo excessivo, animais acorrentados por longos períodos, sem acesso a água, alimento ou abrigo, são sinais claros de abuso. É essencial que esses casos sejam denunciados. Além disso, a adoção deve ser feita com responsabilidade

TIPOS DE VIOLÊNCIA CONTRA ANIMAIS 

Dentre as formas de maus-tratos descritas pela campanha, destacam-se:

• Abandono de animais;
• Privação de alimentação e água;
• Confinamento em locais inadequados;
• Exposição a condições climáticas extremas;
• Força excessiva;
• Mutilação;
• Envenenamento;
• Agressão física.

Além disso, a manutenção em condições anti-higiênicas, com ausência de iluminação e ventilação, bem como a aplicação de punições que causem dor ou sofrimento, também se enquadram como maus-tratos aos animais. Da mesma forma, a captura de animais silvestres ou exóticos, devem acarretar denúncias a Linha Verde, do Ibama.

COMO DENUNCIAR 

As denúncias podem ser feitas junto à Ouvidoria Municipal, pelo telefone (42) 3132-6153, ou diretamente com a equipe de defesa animal, pelo número (42) 9162-6823.

Também atuam como parceiros nesta rede de proteção a Guarda Municipal, que atende pelo número 153, e a Polícia Militar, pelo telefone 190.

*Por Kayla Lima (estagiária), com supervisão de Cristina Esteche.

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