Agora, Irati passa a contar com mais uma Casa de Apoio para atender as mulheres vítimas de violência. O município está entre os 10 do Paraná que conta com o serviço de acolhimento institucional. A inauguração ocorreu no Centro da Juventude, mas é apenas um espaço simbólico, porque o endereço do novo espaço está mantido em sigilo por motivo de segurança das vítimas.
Assim, esta é a segunda Casa de Apoio inaugurada para consolidar a rede de suporte às vítimas. De acordo com a Prefeitura de Irati, o espaço é necessário por causa da demanda de atendimentos no município, conforme os dados, 25 mulheres em situação de violência são atendidas por mês. Inclusive, Irati tem uma média de 400 medidas protetivas ativas, mas nem todas recebem o acolhimento em Casas de Apoio.
Por isso, a Casa de Apoio serve como um espaço de acolhimento temporário para as vítimas com 18 anos ou mais. Elas podem estar acompanhadas ou não pelos filhos, que estejam em situação de risco de morte. Como também sob ameaças em razão de violência doméstica ou familiar, que causam lesões, sofrimento físico, sexual, dano psicológico ou moral.
ATENDIMENTO
O presidente do Conselho de Assistência Social, Denis Cesar Musial, explicou que as mulheres acolhidas recebem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Os profissionais trabalham com a criação de novos projetos de vida e o rompimento do ciclo de violência por meio do desenvolvimento da autonomia e empoderamento.
Em Irati, existe uma demanda considerável de mulheres que precisam desse apoio, sendo que a maioria dos casos são de violência psicológica e ameaças.
Ainda de acordo com ele, o encaminhamento da vítima pode ocorrer por meio do Poder Judiciário, Delegacia de Polícia, Patrulha Maria da Penha, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Ou seja, todos que integram a rede de proteção.
A nova unidade pode receber até 10 pessoas simultaneamente. Além disso, o espaço tem acomodações para as cuidadoras. Desse modo, a vice-prefeita Ieda Waydzik falou sobre a importância de trabalhar no combate a violência contra a mulher.
Precisamos sempre buscar a prevenção. Nós estamos prontos para ajudar no que for preciso. São somente 10 casas de acolhimento no Paraná e nós temos uma em Irati, o que representa um avanço. Elas não estão sozinhas.
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