Isolamento social e etiqueta respiratória são as medidas mais eficazes no combate e prevenção ao coronavírus. A orientação é do professor Emerson Carraro, do Departamento de Farmácia da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). E ele alerta:
Fique em casa e lembre: máscara é para profissionais da saúde e doentes respiratórios. Água e sabão são mais eficientes e acessíveis que o álcool gel. Assim, álcool só quando não há a possibilidade de lavar as mãos.E ao tossir, use um lenço descartável, que deve ser jogado fora.
Conforme o pesquisador de doenças respiratórias causadas por vírus e sobre a preparação de planos de enfrentamento de pandemias, a medida de maior eficácia para evitar a transmissão, portanto, é não se aproximar de outras pessoas.
A gente não sabe quem está infectado ou não. Não vão ser todas as pessoas infectadas que vão ter sintomas. Então, o mecanismo de transmissão desse vírus está muito ligado a contato próximo por secreção respiratória.
Segundo Carraro, quando uma pessoa espirra, gera uma gotícula e essa gotícula vai ser inalada por outra pessoa que estiver no mesmo ambiente, principalmente se o ambiente não tiver circulação adequada.
Então, evitar aglomerações de pessoas é essencial.
Todavia, segundo o pesquisador, apesar de não existirem estudos conclusivos a respeito de qual é o diferencial deste vírus, a propagação rápida se deve à combinação de dois fatores.
“A questão de causar infecção menos sintomática. A pessoa acha que está bem, sai tentando levar sua vida normal, e acaba transmitindo para outras pessoas. E o outro [fator], está vinculado à transmissão respiratória através dessas secreções. Então, medidas de isolamento, medidas de etiqueta respiratória para conter a transmissão dessa secreção vão ser as medidas eficazes nesse momento”.
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