22/08/2023
Blog da Cris

Janaína ‘chega chegando’, mas será que leva?

Janaína Naumann, em tese, já se considera a escolhida para compor majoritária com Celso Góes. Mas a hora é de ver quem desagrega menos

Janaina Naumann (Foto: Arquivo/RSN)

Confesso que ‘tiro o chapéu’ para a ousadia da pré-candidata Janaína Naumann (Republicanos). Nos últimos pleitos, mas principalmente, nas eleições deste ano, ela ‘chega chegando’. Tipo assim: intimando, tentando fazer ‘costuras’ em busca de apoio na base do prefeito Celso Góes (Cidadania). Por conta disso, ela já assumiu uma secretaria no primeiro escalão do prefeito, pediu exoneração, lançou a pré-candidatura e diz que vai ser prefeita. Nem que para isso começasse pelo cargo de vice.

Hoje, por exemplo, quarta (11), fiquei sabendo que ‘Jana’ tem visitado secretários municipais, os chamando de “meu secretário”. Segundo as minhas fontes, já que foi mais de um a receber a ilustre visita, ela dá o nome dela como certo na escolha entre os postulantes. E ainda dá o nome de quem vai dar a notícia aos demais. Entrei em contato com o nome citado, afinal, eu gosto de beber direto na fonte. Não tive nenhuma confirmação. “Está tudo indefinido”, foi a resposta que obtive.

É claro que Janaína joga e aposta alto. Afinal, ela sabe o que quer e qual o caminho para chegar onde deseja. Observando o cenário e levando em consideração o adversário de Celso Góes, o Dr. Antenor (PT), não se trata de uma eleição fácil. Pelo contrário. E isso a cúpula situacionista sabe e não esconde de ninguém. Portanto, vai ser necessária muita cautela na hora da definição. E estou sabendo que existem pessoas da confiança de Celso Góes que defendem a parceria com Janaína. Por que é mulher? Também. Mas principalmente porque ela sabe jogar. E tem mais: não tiraria votos de Celso Góes, o que pode ocorrer caso ela seja candidata a prefeita. Até aí, tudo bem e essa condição é ‘voz corrente’ entre analistas de plantão.

Mas o que deve estar em jogo é qual vai ser o nome de consenso no grupo da situação. Temos aí várias vertentes heterogêneas. Grupos que caminham por lados opostos e que se ‘unem’ em nome de interesse comum. Ou seja, impedir que o PT ganhe as eleições. No meu humilde e pequeno entendimento, acho que a ‘vibe’, portanto, é priorizar não aquela que agrega, mas a que menos vai dividir o ‘grupão’. E cá entre nós: esse nome não é o de Janaína Naumann. A não ser que coisa fique tão ‘vermelha’ a ponto de uma operação de emergência, incluindo outros personagens.

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Cristina Esteche

Jornalista

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