A Câmara de Vereadores de Pinhão ainda aguarda o projeto de lei que trata do tombamento do Jardim Botânico de Faxinal do Céu. De acordo com audiência pública em 29 de janeiro deste ano, o prefeito José Vitorino Prestes tinha 15 dias para enviar o PL à Câmara.
Conforme o presidente do Legislativo Municipal, Israel de Oliveira Santos, a administração municipal enviou apenas um esboço. “É preciso fazer uma lei geral sobre tombamento material e imaterial de bens. Depois é que se faz uma lei específica tratando do tombamento do Jardim Botânico”.
NEGLIGÊNCIA
Entretanto, se persistir esse descaso por parte do prefeito, segundo moradores, o Jardim Botânico de Faxinal do Céu pode acabar. É que a estrutura física está à mercê de vandalismo. O local de recepção dos visitantes está depredado. O espaço interno tem sido alvo de ladrões que já levaram a mobília.
Assim, o que a comunidade está tentando impedir, conforme Israel, é que a vegetação nativa seja extinta. Isto porque, a área abriga uma reserva dominada pelo Pinheiro-do-Paraná, a Araucária. Entretanto, com a privatização da Usina Governador Bento Munhoz da Rocha Netto, tudo será vendido.
O argumento da Comissão é que o município vai perder um dos principais pontos turísticos. De acordo com Israel, Faxinal do Céu conta com 70 alqueires de área. Destes, cinco alqueires pertencem ao Município.
Nesse espaço tem uma escola que custou mais de R$ 5 milhões, além de outras estruturas. Na Vila Residencial, por exemplo, são mais de 200 casas. Além de dois anfiteatros. “Esperamos que no retorno das sessões, nessa segunda (21), o projeto seja enviado”.
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