Julgamento da morte de assistente social tem mulheres como maioria

Guarapuava – Está em andamento o júri contra Celio Roberto Szierkoski, acusado pela morte da assistente social Elizabeth Eurich. O julgamento começou às 9 horas e até agora (9h50min) duas testemunhas de acusação foram ouvidas.
Elizabeth foi assassinada no dia 1o de março de 2007. O seu corpo foi encontrado por colegas de trabalho no apartamento onde morava em cima de uma loja de calçados no centro da cidade. Ela tinha sinais de espancamento.
As testemunhas ouvidas até o momento, entre as quais o policial que foi o primeiro a entrar no local, confirmam que o corpo da vítima estava sobre o sofá, coberto com um edredon com as pernas (roxas) para fora. O apartamento estava revirado.
Quando foi preso, Celio disse que a matou após uma discussão.
Durante o julgamento Celio se mantém quieto e demonstra sinais de nervosismo. As mãos estão trêmulas. Somente se manifesta quando a acusação diz que antes de matar a assistente social – que trabalhava na Secreataria Municipal de Assistência Social – a estuprou. Ele faz gestos negativos com a cabeça.
O que chama a atenção nesse julgamento é que a presença feminina predomina. Três dos sete jurados são mulheres; são duas advogadas de defesa e a acusação está sob a responsabilidade de uma promotora.