Após cerca de seis horas de julgamento está chegando ao final o júri de Audrey Bhorer, acusado pela morte do ex-radialista Antonio Carlos Bernardino, o Tonhão. Ele foi morto com golpes de faca na madrugada de 24 de dezembro de 2009. O crime chocou, principalmente, o meio desportivo do Paraná e a própria polícia. Antonio Carlos era presidente da Liga de Futebol Amador de Guarapuava há 20 anos e ligado ao ex-deputado Onaireves Neves, liderança desportiva estadual. Também atuava como repórter esportivo e policial. Ancorava o programa Camburão na Tevê Difusora.
A prisão do autor do crime foi rápida e aconteceu puocas horas após o corpo ter sido descoberto pelo radialista Alcione Ribas que trabalhava com Antonio Carlos. Na época, o depoimento oficial de Audrey na polícia não durou cinco minutos, já que por orientação do advogado, Audrey se reservou o direito constitucional de permanecer calado e disse que falaria somente em juízo.
De acordo com informações de pessoas ligadas à vítima, Antonio Carlos e Audrey mantinham um relacionamento há cerca de três anos. A vítima era homossexual. Antonio Carlos sofreu 12 golpes de faca, principalmente, no tórax. A faca utilizada pelo autor doc rime foi pega na cozinha da vítima.
A advogada de defesa, Silvaney Isabel Gomes de Oliveira alega que o seu cliente agiu em legítima fedesa. Já o Ministério Público pede a condenação do reú por homicídio simples. A pena varia entre 6 e 10 anos. Por ser primário, o réu pode ser condenado entre 6 e 8 anos, dos quais dois já foram cumpridos.
Maiores detalhes daqqui a pouco.