Justiça do Paraná determina a soltura dos acusados do caso Tayná

A Justiça do Paraná determinou a soltura dos quatro funcionários de um parque de diversões acusados de estuprar e matar uma adolescente de 14 anos em Colombo, região metropolitana de Curitiba. Eles foram presos e haviam confessado o crime, mas depois disseram terem sido torturados por policiais afirmar a autoria do crime.

Na semana passada, um laudo policial mostrou que o sêmen encontrado na vítima, Tayná Adriane da Silva, não batia com o DNA dos quatro presos, que têm entre 22 e 25 anos.

A corregedoria da Polícia Civil do Paraná pediu a prisão preventiva e o afastamento de função dos policiais envolvidos no caso. Também, foram afastados todos os policiais da delegacia de Alto Maracanã, em Colombo, responsável pelas primeiras investigações do caso. A apuração recomeçou na semana passada, após a divulgação do teste de DNA.

O pedido de liberdade dos suspeitos foi feito pelo próprio Ministério Público do Paraná, que considerou haver "fortes indícios" de agressão policial. A Promotoria entendeu que a confissão se tornou "muito frágil" após o teste de DNA. Para o órgão, por enquanto, não há provas suficientes para iniciar um processo criminal contra os quatro.

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também sustenta que houve tortura no caso.

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