22/08/2023


Região Segurança

Justiça revoga prisão domiciliar de Guaranho neste sábado (13)

O réu por homicídio duplamente qualificado chegou ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais durante a tarde. Ele está em uma cela especial

JORGE

Policial penal Jorge Guaranho (Foto: Reprodução)

Na tarde deste sábado (13) o policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, chegou ao Complexo Médico Penal (CMP) em Pinhais. Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), o réu por homicídio duplamente qualificado estava em prisão domiciliar até essa sexta (12).

A defesa do policial afirma que a prisão dele é “ilegal e desumana”. Além disso, alega que só deve ser colocado em prisão preventiva o réu que “representa um risco à sociedade ou pode fugir ou atrapalhar a produção das provas”. O que segundo a defesa não se configura no caso de Guaranho.

Ainda de acordo com a nota, a defesa alegou que não há enfermeiro para ajudar na alimentação e higiene dele. Guaranho está em uma cela comum com outro preso. Após o crime cometido em julho, o apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro, ficou internado durante um mês.

Contudo a Sesp informou neste neste sábado que ele passa bem. Guaranho recebeu medicamento para dor e está “sendo atendido por médico e equipe de enfermagem”. De acordo com a Secretaria, ele está em uma maca hospitalar em cela especial para policiais, juntamente com outro detento da área da segurança.

 RELEMBRE O CASO

O guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, morreu na madrugada do domingo (10) de julho após ser baleado na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu. O servidor chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos.

O boletim de ocorrência informa que Guaranho chegou no local de carro e que no veículo estavam também uma mulher e um bebê. Conforme o documento, ele desceu do carro, armado, gritando: “Aqui é Bolsonaro!”. De acordo com o boletim, o policial penal não era conhecido de ninguém na festa nem foi convidado.

O documento cita que o policial deixou o local após aparecer pela primeira vez, mas voltou cerca de vinte minutos depois, sozinho e armado. Por fim, Guaranho atirou duas vezes contra o guarda municipal, que revidou e baleou o policial penal.

Inicialmente houve a informação de que Guaranho não tinha resistido aos ferimentos. Contudo, mais tarde acabou confirmado que ele está internado.

(*Com informações Portal G1)

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Antunes

Jornalista

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