22/08/2023


Guarapuava Saúde

Lei do Aleitamento Materno promove doação para o Hospital São Vicente 

A Lei do Aleitamento Materno garante a isenção na taxa de inscrição de concursos públicos num período de até 36 meses para as mães doadoras

Aleitamento materno (Foto: Reprodução/Freepik)

A Lei do Aleitamento Materno entrou em vigor em dezembro de 2023 em Guarapuava e promove doação para o Hospital São Vicente. Para incentivar mais doações de leite materno humano para o banco de acolhimento, as mães doadoras garantem a isenção na taxa de inscrição de concursos públicos em um período de até 36 meses.

Atualmente, quem deseja se tornar uma doadora de leite materno pode fazer a doação no Hospital São Vicente. Para isso, basta ser uma pessoa saudável e que não use nenhum tipo de medicamento. Além disso, as mães que não podem ir até o hospital, podem solicitar que agentes do banco busquem o leite na própria casa.

Após a doação, o hospital armazena o leite e separa a quantidade ideal para cada bebê internado. Os enfermeiros do banco ensinam os procedimentos corretos para a coleta e armazenamento do leite antes de encaminhar. Conforme a Procuradoria da Mulher da Câmara de Guarapuava, “o leite é um alimento essencial para o crescimento das crianças”.

A recomendação dos médicos é que o leite materno seja a única fonte de alimentação do bebê até os seis meses. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) orienta que a amamentação seja substituída gradativamente por outros alimentos. No entanto, é recomendado que o aleitamento materno dure até os dois anos de idade ou mais.

PROCURADORIA DA MULHER

A política de doação de leite materno em Guarapuava é fiscalizada e incentivada pela Procuradoria da Mulher, que tem como missão combater preconceitos, atitudes e padrões que perpetuam a violência e a desigualdade de gênero na sociedade e nos órgãos públicos.

No Paraná, mais de 50 Câmaras Municipais contam com procuradorias da Mulher, órgãos independentes que garantem a participação efetiva das vereadoras no Poder Legislativo. As competências dessas procuradorias incluem receber, examinar e encaminhar denúncias de violência e discriminação contra mulheres, fiscalizar a rede de proteção à mulher, cooperar com entidades municipais, estaduais e nacionais na implementação de políticas para mulheres e promover pesquisas e eventos sobre violência e discriminação de gênero.

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Antunes

Jornalista

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