O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, tomou duas decisões enérgicas, nessa terça (19), em casos que causaram comoção na sociedade brasileira. Um deles, trata-se da demissão do policial penal Jorge José da Rocha Guaranho. Pesa sobre ele a acusação de matar o guarda municipal e tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O crime ocorreu em julho de 2022, quando a vítima comemorava aniversário com familiares e amigos.
Guaranho trabalhava na penitenciária federal de Catanduvas. A demissão ocorreu levando em consideração o uso de recurso material da repartição em atividade particular. Além da prática de ato de improbidade administrativa e incontinência pública. Além disso, o agora desempregado, responde na área penal por cometer homicídio duplamente qualificado. O processo contra o agente está na pauta do Tribunal do Júri, marcado para 4 de abril.
A outra decisão se refere à homologação da delação premiada de Ronnie Lessa. O acordo já encontra-se homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O caso está sendo conduzido na Corte pelo ministro Alexandre de Moraes. O ex-policial militar deu os nomes de quem o contratou para matar a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, em 2018. Esses dois crimes completaram seis anos. No entanto, apenas os executores encontram-se presos.
Na delação, além de entregar os mandantes e as circunstâncias da morte da vereadora, Lessa forneceu uma série de indícios, circunstâncias e provas. Desde o envolvimento na execução do duplo assassinato, e sobretudo sobre quem estava com vários interesses em diversos setores do Estado. De acordo com Lewandowski, Lessa falou sobre um grupo de políticos do Rio de Janeiro. O caso foi parar no Supremo porque há suspeita de envolvimento de parlamentar do Congresso Nacional.
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