Cristina Esteche
A implantação do aterro sanitário no distrito da Palmeirinha, em Guarapuava, está nas mãos da comunidade. A decisão tem que ser tomada em audiência pública que será agendada pela Câmara Municipal de Vereadores, após consenso com lideranças comunitárias. Essa consulta popular, entretanto, não será válida para a liberação da licença, já que a audiência tem que ser convocada pela empresa, pelo IAP, seguindo trâmites legais.
De acordo com o biólogo Marco Antonio Silva, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), escritório regional de Guarapuava, o órgão concedeu licença prévia para a implantação do aterro, porem, pelo porte da obra, o órgão em Curitiba cancelou a licença, condicionando uma nova liberação somente após a consulta popular.
A implantação do aterro sanitário gerou polêmica durante a semana. Várias informações foram divulgadas, no entanto, o biólogo diz que não passam de especulações. “No projeto não detalha qual a origem dos resíduos ou de quantos municípios. Muito do que se tem falado são especulações”.
A intenção da Eficiência Ambiental, responsável pelo empreendimento, é implanter o aterro nas classe I – resíduos domesticos – e II – empresas e indústrias, considerado o mais perigoso. “Qualquer resíduo que seja armazenado sem controle é perigoso e nesse meio sempre há algo tóxico. Mas hoje a licença ambiental só é concedida quando há o controle total”, assegura o biólogo.