22/08/2023
Política

Lideranças se unem para atualizar a Carta do Sudoeste

Por Cristina Esteche, com assessoria

A Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná volta a editar a Carta do Sudoeste. O documento elaborado a cada quatro anos elenca metas de desenvolvimento regional e será lançado no segundo semestre de 2014. As Acamsops 13 e 14, a Agência de Desenvolvimento Regional, Grupo Gestor Território Sudoeste, além de entidades e instituições de ensino regional, participam do documento.

 Para a formulação das propostas de crescimento do Sudoeste para os próximos quatro anos, as entidades envolvidas na execução do projeto iniciaram esta semana o ciclo de encontros que demandará na lista de prioridades. O  PDRI (Plano de Desenvolvimento Regional Integrado) será o “carro-chefe, disse o presidente da AMSOP e prefeito de Santo Antonio do Sudoeste, Ricardo Ortiña.

Segundo o presidente, o processo de elaboração do documento segue os padrões anteriores, democratizando a informação e recebendo demandas que atendam o interesse coletivo dos 42 municípios do sudoeste. “A Carta do Sudoeste já assegurou avanços significativos para a comunidade regional, trouxe soluções de interesse coletivo e continuará assim, seguindo a este propósito”, comentou.

A Carta do Sudoeste surgiu no ano de 2002, na gestão do então presidente da AMSOP, José Kresteniuk, ex-prefeito de Renascença. O documento nasceu, segundo Kresteniuk, da necessidade que o sudoeste tinha de se organizar e ter voz diante dos governos estadual e federal. “Tínhamos metas, necessidades coletivas e a Carta surgiu como uma forma de colocar esses anseios as claras, de dar notoriedade as nossas demandas”, afirmou.

A Carta do Sudoeste teve três atualizações, três versões e uma série de conquistas contabilizadas. Entre as metas atingidas, estão a implantação dos cursos de medicina e odontologia na região, o Batalhão de Polícia Militar de Francisco Beltrão, a construção do Hospital Regional em Francisco Beltrão e do Hospital do Câncer em Pato Branco.

Para o atual presidente da Associação, Ortiña, há muito a fazer. “Programas não podem parar como é o caso das habitações rurais, pavimentação de estradas do interior, o plano de modernização e readequação das rodovias que cortam a região, o ramal ferroviário e o aeroporto regional.

 

Cristina Esteche

Jornalista

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