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Ao tomar posse em 2023, Lula se tornará o presidente mais velho e se reelege pela terceira vez. O petista somou mais de 60 milhões de votos (Foto: Arquivo/RSN)
*Reportagem em atualização
Com apuração quase completa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é eleito neste domingo (30), como presidente da República do Brasil. O resultado de 60.144.431 de votos válidos, torna Lula o presidente mais velho a assumir o cargo. Ele tem 77 anos e se reelege pela terceira vez. Assim, Jair Bolsonaro (PL) é o primeiro presidente a não conseguir a releição e fechou a disputa com 58.053.463 votos válidos.
Dessa forma, a diferença entre os candidatos era pequena, pois Lula obteve 50,88% e Bolsonaro chegou a 49,12%. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou a vitória do petista às 19h57 e o percentual de urnas eletrônicas apuradas no momento era de 98,81%. Desse modo, também se torna vice-presidente, o candidato Geraldo Alckmin (PSB).
Ao votar mais cedo, em São Paulo, Lula disse que a eleição definiria o “modelo de Brasil” para os próximos anos. Ele falou também que era o dia mais importante da vida dele.
Agora, o novo presidente se reúne na avenida Paulista em São Paulo para comemorar a vitória com apoiadores. Desse modo, a partir de janeiro de 2023, Lula toma posse como presidente, ao lado da primeira-dama do Brasil, Janja.
Assim, o Partido dos Trabalhadores volta à presidência após um intervalo de seis anos. Isso porque, o PT comandou o país por oito anos com Lula (de 2003 a 2010) e por seis anos com Dilma Rousseff (2011 até o impeachment em 2016).
Desde 2014, a disputa à presidência teve uma diferença mínima na contagem de votos. Além disso, o dia de eleições teve várias intercorrências, como operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Exército nas estradas.
GOVERNADORES
Além das eleições à presidência, 12 Estados brasileiros também definiram hoje (30), os governadores dos próximos quatro anos. Sendo eles: Paulo Dantas (MDB), em Alagoas, Wilson Lima (União Brasil) em Amazonas, Jerônimo (PT) na Bahia, Renato Casagrande (PSB), no Espírito Santo, Eduardo Riedel (PSDB) no Mato Grosso do Sul e João Azevêdo (PSB), na Paraíba.
Incluindo também, Raquel Lyra (PSDB) em Pernambuco, Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul, Coronel Marcos Rocha (União Brasil) em Rondônia, Jorginho Mello (PL) em Santa Catarina, Tarcísio (Republicanos) em São Paulo e Fábio (PSD), em Sergipe.
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