Da Redação
Guarapuava – Uma mãe tenta na Justiça fazer valer os direitos da sua filha que está com o pai há cerca de cinco meses. De acordo com a professora universitária Raquel Mendes do Carmo, a filha foi levada pelo pai Wellington Souza Silva, sem a sua permissão e sem o seu conhecimento, após a bebê completar seis meses de vida. De lá para cá, a mãe tenta rever o bebê. O caso veio à tona em setembro de 2016, quando Raquel deu visibilidade em redes sociais. Segundo ela, Wellington sequestrou a filha e a levou para Marília, no interior de São Paulo. Leia aqui
Os dois foram casados, mas estavam em processo de separação. Wellington, porém, em contato com a RSN na época, disse ter a guarda provisória da filha, concedida pela Vara de Família de Guarapuava, e nega o sequestro. Leia aqui
Raquel e seu advogado, Marcelo Iatskiu, contestam essa informação e afirmam que somente agora será discutida a guarda da filha. “Essa versão que ele [Wellington] deu é mentirosa, pois não há documentos legais que confirmem tal afirmativa. A minha filha foi brutalmente arrancada do peito, pois o leite materno era a única alimentação que ela tinha”.
Raquel, em entrevista concedida à RedeSul de Notícias, disse que desde o sumiço da filha a sua vida virou um pesadelo. “Uma criança tem que ficar com a mãe e hoje sequer sei em que condições ela está”. Segundo Raquel, desde que o caso começou ela vem sendo injuriada pela sociedade. “É preciso saber que há pessoas que estão sofrendo, que a bebê tem mãe e que eu mereço respeito. Fui condenada pela sociedade sem ter direito à defesa. Mas não desisto da minha filha que é a pessoa mais importante pra mim”.