22/08/2023


Geral

Mais 89 famílias do Paraná recebem as chaves da casa própria

Mais 89 famílias do Paraná receberam as chaves da casa própria nessa quinta feira (18), em três municípios – Guamiranga (40 unidades urbanas), Rebouças (30 urbanas) e Alto Piquiri (19 urbanas). Foram investidos R$ 2,4 milhões nos empreendimentos, construídos por meio de parceria entre os governos federal, estadual e os municípios. 

O diretor de programas e obras da Cohapar, Orlando Agulham Júnior, ressaltou o trabalho do governo estadual na área de habitação. “Pela primeira vez na história estamos atendendo os 399 municípios com ações nas áreas urbana e rural. Nosso Estado oferece qualidade de vida à população por meio do trabalho integrado de várias secretarias”, afirmou.

O prefeito de Rebouças, Claudemir dos Santos Hertel, mencionou os esforços de todos os envolvidos na execução dos projetos. “Graças ao apoio dos governos do Paraná e federal hoje estamos aqui entregando estas casas que garantem um futuro tranquilo às famílias”, disse.

Telma Regina Bilouws Fenker, prefeita de Guamiranga, disse que a entrega das chaves é um momento muito especial. “Sabemos que o maior sonho de uma família é ter uma casa digna para criar os filhos e sabemos o quanto é difícil construir uma moradia. É gratificante participar deste momento de transformação”, destacou.

O prefeito de Alto Piquiri, Luiz Carlos Borges, citou a atenção do Estado à área da habitação. “Moradia é uma das coisas mais importante para uma família e é através desta parceria com a Cohapar que estamos proporcionando uma vida nova a estas pessoas”, afirmou. 

VIDA NOVA

Kátia Santana Conceição, 26 anos, trabalha como empregada doméstica e seu marido, Florisvaldo Souza, 29 anos, é ajudante de pedreiro. Eles foram beneficiados com uma casa nova na cidade de Alto Piquiri e disseram que sozinhos não conseguiriam construir uma moradia. “Pagamos R$ 250 de aluguel e essa casa é um sonho, um presente de Deus em nossas vidas”, disse Kátia. 

Nilson Bona do Nascimento, 40 anos, trabalha em uma usina de cana em Alto Piquiri e vive com a mulher, Aparecida Pardim, 34 anos, dona de casa, e seis filhos em uma casa emprestada. “A situação da moradia está muito precária, chove muito dentro de casa e não temos conforto. É uma alegria saber que meus filhos terão um lugar seguro para viver”, comentou Nilson. 

Marilda Machado, 50 anos, lavradora, vive com o marido e quatro filhos em uma casa de madeira na cidade de Rebouças, pela qual pagam R$ 150 de aluguel. Ela conta que há 18 anos paga aluguel e que ainda não acredita que vai ter uma casa própria. “É um sonho lindo que hoje se tornou realidade. Quero fazer uma poupança para comprar móveis, quero fazer um jardim, deixar tudo como sempre imaginei”, disse. 

Maria Izabel de Andrade, 39 anos, diarista, mora com o marido e um filho em uma casa cedida em Rebouças. A moradia é simples e não tem água encanada e nem banheiro. “Meu coração está acelerado até agora porque a gente passou por muitas dificuldades e essa casa parecia tão distante da nossa realidade. Estou muito feliz”, disse. 

Cristina Esteche

Jornalista

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