O episódio na Câmara de Vereadores envolvendo a bancada do prefeito Denílson Baitala (PL) expôs sinais de despreparo e falta de domínio das normas regimentais por parte de aliados. O vereador Leandro tentou impedir o voto do vereador Keny Rogers (MDB). Leandro alegou que Keny estava judicialmente impedido devido a um histórico envolvendo a morte de um idoso em um acidente de trânsito. Contudo, Leandro demonstrou desconhecimento do Regimento Interno ao solicitar “pela ordem”. Isso ocorreu enquanto a votação já estava em andamento, um momento que impede tal intervenção.
A abordagem correta seria que Leandro, no momento da declaração de voto, justificasse a oposição com base nos fatos que julgava pertinentes. Além disso, ele parecia alheio à existência de uma liminar judicial que autorizava Keny a participar da sessão, tomar posse e exercer o direito ao voto. O episódio revelou não apenas um erro de procedimento, mas também uma falha em entender os limites legais e regimentais do caso. O que sugere a necessidade de maior preparo por parte da bancada para lidar com questões formais e estratégicas no âmbito legislativo.
Essa, entretanto, não é a primeira ‘mancada’. Outras duas já mostraram o amadorismo, inclusive, de vereadores veteranos, que se dizem ‘experientes’. Uma delas foi o pedido de ‘Nego Silvio’ para rejeitar projeto de lei que beneficiava o prefeito eleito (cheque em branco). Outra foi a extinção de cargos comissionados na Prefeitura. Essas duas na legislatura anterior.
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