A ‘boa’ do cenário político desta sexta (15) é a repercussão do parecer emitido pela Procuradoria Regional Eleitoral do Paraná. Conforme o parecer, o mandato do senador Sergio Moro está agonizando. O procurador Marcelo Godoy e a procuradora Eloisa Helena Machado entenderam que houve abuso de poder econômico durante a pré-campanha para as eleições de 2022.
Acusações de uso indevido de comunicação social e de caixa dois foram descartadas no parecer. No entanto, a conclusão recomenda a inelegibilidade de Moro e do suplente Luís Felipe Cunha. Agora, os autos vão para as mãos do desembargador relator do caso. Ele deve julgar a ação em janeiro do ano que vem. A defesa, é claro, reage, e mostra que a ‘queda de braço’ vai continuar entre a defesa e as acusações.
O advogado Gustavo Guedes, discorda do parecer. O argumento é que os procuradores consideraram gastos fora do Paraná. Foi quando Moro lançou a pré-candidatura à presidência da República pelo ‘Podemos’. Em contrapartida, o advogado Luiz Eduardo Peccinin, do PT, disse que a Justiça reconheceu que o ex-juiz trapaceou. Já os advogados Guilherme Ruiz Neto e Bruno Cristaldi, do PL, disseram que a ação mostra que o abuso de poder econômico na pré-campanha dos investigados foi grave o suficiente para a cassação.
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