*Reportagem com áudio/Rádio Notícias
Continua a queda de braço entre o Governo do Paraná e parte do funcionalismo público estadual. Sem aceitar o acordo proposto pelo Governo, cerca de 60 manifestantes dormiram às portas do Palácio Iguaçu. Porém, o acampamento continua na Praça Nossa Senhora da Salete, no Centro Cívico.
A presidente da APP-Sindicato em Guarapuava, Terezinha Daiprai, disse que a quinta (11) será marcada por manifestações em frente aos núcleos regionais de ensino. Em Guarapuava, a concentração começou às 9h em frente a sede da entidade e a às 10h grevistas seguiram até o NRE.
Conforme Terezinha, o funcionalismo reclama a reposição salarial dos últimos seis meses, além de pautas específicas. Porém, a data-base é o ponto crucial da negociação. Entretanto, a proposta oficial é de concessão de 2% da reposição inflacionária em janeiro de 2020. O restante dos 5,9% propostos pelo governo será pago em parcelas anuais até 2022. Todavia, os previstas querem a reposição integral em outubro deste ano.
De acordo com o presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, as categorias aguardam a formalização de uma nova proposta para avaliação do Comando de Greve junto aos demais. “Comprovamos nos debates que o governo tem condições de pagar ao menos a inflação dos últimos 12 meses. A decisão agora é política do governador Ratinho Júnior”.
DENOMINADOR COMUM
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Superior da Unicentro (Sintesu), Danny Jessé, o denominador comum entre as categorias é a data-base. Porém, a Universidade possui reivindicações próprias. “Queremos a contratação de concursados”. Conforme Danny, há pessoas aprovadas em 2014 e que até agora não foram chamadas.
Porém, o secretário de Comunicação Social do Governo, jornalista Hudson José, voltou a afirmar que a proposta do governo é a possível para este momento e que o governador Carlos Massa Ratinho Júnior continua aberto ao diálogo. Ouça o áudio.