Manifestantes continuam bloqueando parte da BR 277 no trecho entre Irati e Palmeiras

Guarapuava – Manifestantes ainda mantem um tercho da BR 277 bloqueado.
A concessionária Caminhos do Paraná, que é responsável pelo trecho da rodovia, disse à Rede Sul de Notícias por intermédio de sua assessoria que os manifestantes não tem hora e nem dia para deixar o local. A manifestação começou às 19 horas de ontem, segunda-feira,e exige mais segurança no tercho nas proximidades do município de Palmeiras.
Os manifestantes pedem a implantação de lombadas no local para reduzir a velocidade dos veículos. É que na segunda-feira, duas pessoas morreram no mesmo trecho, que fica na área urbana de Palmeira, próxima ao limite com Irati.
A primeira morte aconteceu por volta das 10 horas, quando o motociclista José Amâncio, de 60 anos, se envolveu em um acidente com outro veículo e morreu no local. Poucas horas depois, no fim da tarde, Júlia Lino dos Santos, de 40 anos, foi atropelada por um Volkswagen Gol a cerca de 800 metros de distância do ponto onde ocorreu o primeiro óbito.
A Polícia Rodoviária Federal está tentando negociar com os manifestantes que colocaram pedaços de madeira e pneus em chamas como barreira que impede a passagem de carros e caminhões.
Segundo a Caminhos do Paraná, a concessionária mantém equipes de funcionários em pontos próximos ao trecho para orientar os motoristas a fazerem desvios. Segundo a empresa, uma fila pequena de caminhões que não conseguem fazer o retorno se forma no ponto do bloqueio.
Segundo a Gazeta do Povo on line, como o bloqueio ocorre entre os municípios de Palmeira e Irati, não há transtornos para quem viaja de Curitiba para Ponta Grossa ou vice-versa. Já para que os motoristas que saem da capital em direção às regiões Central ou Oeste do Paraná, a recomendação é que peguem a BR-373 em Ponta Grossa até o Trevo do Relógio, em Prudentópolis. De lá é possível acessar a BR-277 normalmente. O mesmo desvio pode ser utilizado por quem faz o sentido inverso da viagem.