Manutenção dos caminhões do lixo prejudica coleta nos bairros de Guarapuava

A falta de caminhões para a coleta de lixo está provocando reclamações por parte da população. No bairro Santa Cruz, de acordo com o professor Edilson Ranciaro, a coleta está sendo feita em dias alternados e não há rotina no horário.

“O lixo está passando dia sim dia não. Os horários também foram alterados. Uma ora é as 19 horas ou às 02 horas da manhã. A Unicentro construiu um local próprio para a coleta do lixo da Universidade. O que se vê após o caminhão pegar esse lixo é a rua cheia de sacos plásticos e lixo derramado. O que é isso gente?. Sempre elogiei que Guarapuava era uma cidade limpa”, afirma.

No bairro Santana a situação não é diferente. “ Por falar em caminhão de lixo, depois que trocaram os horários da coleta do lixo, sem aviso e explicações, para o período da noite nos bairros Santana e Alto da XV, os cachorros nas ruas fazem a festa destruindo os sacos e esparramando o lixo, causando muito transtorno. As explicações são de que as readequações dos horários são necessárias por falta de funcionários e caminhões de coleta”, diz um dos moradores do bairro em e-mail encaminhado à RSN.

“Moro no Bairro Santana e de um mês para cá, a coleta de lixo tem passado de uma a duas vezes por semana. Pedimos esclarecimento no órgão responsável, que acusou a quebra de um caminhão”, disse Scheila Pupo.

Ida Vaz, que mora no Industrial Xarquinho faz coro às reclamações. “Há dias o caminhão da coleta não aparece por aqui. O lixo fica acumulado na frente das casas e durante a noite os cachorros remexem tudo”, diz. Mas não são apenas esses os bairros que enfrentam problemas pela falta da coleta de lixo. Reclamações surgem também de outros pontos da cidade.
No Departamento de Lixo, vinculado à Surg, a informação fornecida é de que está ocorrendo a manutenção dos caminhões. “Quando um caminhão entra em manutenção há um remanejamento e há bairros que ficam sem a coleta por um ou dois dias”, explicou um funcionário. Hoje a frota para a coleta do lixo é composta por oito caminhões, dos quais quatro são de 1998 e outros quatro de 2004. “Um deles quebrou o diferencial, outro deu problema no motor, mas agora todos já estão recuperados”, disse o responsável pelo Departamento de Lixo, Wilson Soares Batista.
De acordo com o chefe do setor, o serviço já está sendo normalizado. “Tivemos dificuldades porque os problemas dos caminhões não eram simples, mas agora tudo está se encaminhando”, assegurou.