22/08/2023
Geral

Maria Julia recebe alta do hospital após sucesso do transplante

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Após 32 dias de internamento Maria Julia Franciosi Gelinski deixa o Hospital Nossa Senhora das Graças às 11 horas desta segunda-feira (12). Vítima de câncer linfático a menina passou um transplante de medula óssea e respondeu muito bem ao pós-operatório. A recuperação vai continuar acontecendo em sua casa em Curitiba onde deverá permanecer cinco meses sem sair.

De acordo com sua mãe, Karen Franciosi, o tratamento agora é semelhante ao de um bebê recém-nascido. “Ela perdeu todas as vacinas e o seu sangue passa a ser O+, o mesmo sangue do doador”, postou Karen no Facebook. A RSN tentou contato com Karen, mas o celular está desligado. A menina ficará um ano sem ir à escola e depois de cinco anos estará curada.

A luta de Maria Júlia contra o câncer comecou no dia 4 de agosto de 2010 quando a doença foi descoberta. No dia 2 de setembro ela iniciava o tratamento quimioterápico. Enquanto Maria Júlia lutava pela vida, a mãe Karen lutava para encontrar um doador que fosse compatível.

“Eu nunca aceitei quando médicos diziam que o caso da minha filha era gravíssimo, ou quando ouvi que era pra eu desistir ou quando informações diziam que ficaria anos na fila à espera de um doador. Eu respondia: com a minha filha não vai ser assim. Confesso que cheguei a desistir de Deus, mas no momento em que me ajoelhei numa capela de hospital, me entreguei e me propus a ajudar a salvar outras vidas, a resposta veio de forma imediata. É uma resposta divina”, afirmou em entrevista coletiva na tarde de 8 de setembro de 2001 para anunciar que o doador havia sido encontrado. Trata-se de homem, 28 anos, que mora em Recife.

Tão logo houve essa identificação a menina iniciou uma bateria de exames e no dia 10 de novembro foi internada para o transplante que aconteceu em 18 de novembro. O procedimento durou quatro horas.

No domingo (11) Karen postou agradecimentos no Facebook e fez pedidos de orações.
“Peço que a coloquem em sua orações pedindo que tudo continue acontecendo da melhor maneira possível. Foram 32 dias no hospital e nesses 32 dias pude contar com muitas ligações , mensagens, e-mails de pessoas queridas, parentes presentes, amigos fiéis. É muito bom saber que a Maju tem muitas pessoas trocendo por ela. Essa energia positiva, os pedidos de tantas pessoas. Meu querido pai, minha mãe maravilhoso e meu lindo irmão ao lado do nosso Pai foram essenciais para alcancramos esta alegria, essa apz que sentimos hoje. Entreguei minha filha ao Senhor e confiei. Posso sentir a força do amor de Deus e a importância da fé. Obrigada meu Deus maravilhoso”.

Cristina Esteche

Jornalista

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