Medidas contra Bolsonaro ‘explodem’ nesta quarta (8) em Brasília

Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/Metrópole)

Esta quarta (8), ‘ressaca’ do dia 7 de Setembro, tem reflexos, principalmente, pelos pronunciamentos do Presidente Jair Bolsonaro. Ele se fez presente nas manifestações em Brasília e na avenida Paulista em São Paulo.

Em novo ataque ao Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou que a partir de agora o Governo vai ignorar as ordens do Judiciário. Entretanto, a resposta está sendo aguardada com expectativa. Na tarde desta quarta (8) o ministro Luiz Fux, presidente do STF, fará um pronunciamento no plenário. Conforme informações nacionais, os ministros da Corte, se reuniram ainda ontem (7) para definir uma estratégia de resposta aos ataques de Bolsonaro.

Outra reação está partindo de partidos políticos que ajuizaram nessa terça (7), uma Ação Direta de Inconstitucionalidade. É contra a medida provisória assinada pelo presidente, limitando a remoção de conteúdo pelas redes sociais. Conforme o governo, a decisão, que altera o marco civil da internet, combate “a remoção arbitrária e imotivada de contas, perfis e conteúdos por provedores”. Todavia, a justificativa dos partidos é que a MP é inconstitucional.

PSL E DEM REPUDIAM BOLSONARO

De acordo com o Portal Uol, hoje (8), o PSL, ex-partido do presidente, e o Democratas repudiaram os discursos considerados antidemocráticos e anticonstitucionais. De acordo com partidos, a liberdade é o “principal instrumento democrático e não pode ser usada para fins de discórdia, disseminação de ódio, nem ameaças aos pilares da própria Democracia”.

Em outra fala, as siglas repudiam o presidente ao “insurgir-se contra as instituições de nosso país. Hoje se torna imperativo dar um basta nas tensões políticas, nos ódios, conflitos e desentendimentos que colocam em xeque a Democracia brasileira”.

E ainda o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) cancelou na noite de terça todas as votações marcadas para esta quarta (8) e quinta-feira (9. Também estão canceladas as sessões, presenciais e virtuais, de comissões que estavam agendadas para esta semana. Assim, as análises do novo código eleitoral, a reforma do Imposto de Renda e a privatização dos Correios.

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