22/08/2023
Guarapuava Segurança

Mega assalto a Guarapuava completa um ano nesta segunda (17)

Após um ano, a Justiça executou as audiências dos envolvidos no ataque, mas um deles continua foragido. Relembre a ação dos bandidos

Justiça condena sete pessoas ao ataque em Guarapuava (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Após um ano, a Justiça executou as audiências dos envolvidos no ataque, mas um deles continua foragido. Relembre a ação dos bandidos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Há um ano, as famílias de Guarapuava se reuniam para celebrar mais um Domingo de Páscoa. Entre as tradições religiosas também tinha aqueles que aproveitaram para descansar e curtir o domingo. Até as 22h, ninguém imaginava que o terror e o medo tomaria conta da cidade e deixaria tanta insegurança, após o mega assalto.

Nesta segunda (17), completa um ano do assalto a Guarapuava que levou mais de quatro horas para acabar. Tudo começou com o ataque ao 16° Batalhão da Polícia Militar (BPM) e simultaneamente, em uma empresa transportadora de valores que fica no bairro dos Estados. Os criminosos atearam fogo em um caminhão na entrada do batalhão da PM e bloquearam a outra saída.

De acordo com as informações, os policiais que estavam saindo para a ronda ostensiva acabaram atingidos por disparos efetuados pelos bandidos. Assim, dois tiveram ferimentos e outro escapou porque o disparo atingiu o celular dele. Um dos policiais, o sargento Ricieri Chagas acaou baleado na cabeça e morreu dias depois no Hospital São Vicente. O 16° BPM recebeu o nome do policial como uma homenagem.

FUGA

Enquanto isso, outro grupo invadiu a transportadora e os criminosos fizeram de reféns três pessoas que passavam pela rua. Mas segundo a polícia, eles não conseguiram chegar até o cofre principal e iniciaram a fuga.

Logo depois, os policiais fizeram um cerco para fechar as saídas da cidade. Próximo da 0h, houve um confronto com os criminosos na Região do Aeroporto, e os ladrões começaram a abandonar os carros. Já na estrada em direção ao Distrito da Palmeirinha, também houve outro confronto e os bandidos fugiram pela área rura.

Após isso, as Forças de Segurança do Paraná fizeram uma força-tarefa para identificar os envolvidos no ataque. Inclusive, pelo menos três deles morreram em São Paulo, de acordo com a polícia. Outros acabaram presos no Paraná, São Paulo e Goiás.

UM ANO DEPOIS

As investigações levaram a vários processos que tramitam na Justiça. Na última quinta (13), foram retomadas as audiências de testemunhas e dos réus envolvidos no ataque. Elas estava suspensas há mais de um mês, depois do Ministério Público (MPPR) pedir no início de março para ouvir uma delegada que estava em férias.

Cinco dos sete réus respondem por crimes como latrocínio (pela morte do sargento Ricieri Chagas), incêndio e sequestro. Assim como os crimes de dano ao patrimônio público, porte de arma de uso restrito e receptação. Os réus são Danilo André Ferreira, Giovani Adriano de Oliveira, Guilherme Costa Ambrozio e Jefferson Rocha Dambroski. Além de Robson Stuchi Ferreira e Guilherme Costa Ambrozio, mas este se encontra foragido.

No entanto, os réus Gilmar Cezar de Almeida e Juliane Aparecida dos Santos Marcondes respondem apenas por associação criminosa. Outros dois processos ainda tramitam na Justiça. Um deles teve audiências em janeiro deste ano, quando a Justiça interrogou Sidnei Alves Pinto e Anderson Parra Pereira. A polícia chegou até a dupla em São Paulo, mas os dois negam o crime. Por fim, a decisão ainda não foi proferida.

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Vallery Nascimento

Jornalista

Jornalista formada desde 2022 pelo Centro Universitário Internacional - Uninter. Além do amor pela comunicação, ela também é graduada em Letras com habilitação em inglês. Apresenta o Giro RSN de segunda a sexta, às 18h nas redes sociais do Portal RSN.

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