22/08/2023
Agronegócio

Megaoperação da Polícia Civil desarticula quadrilha suspeita de roubar veículos

A Polícia Civil do Paraná deflagrou, na manhã desta terça feira (8), uma operação para prender quadrilha suspeita de furtar e roubar veículos, explodir caixas eletrônicos e até de sequestro. Mais de 200 policiais cumpriram 20 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão.Doze pessoas foram detidas, entre elas, duas mulheres. Das prisões cumpridas, sete foram em Curitiba e região metropolitana, uma no interior do Paraná e quatro em São Paulo, onde foi preso o homem apontado como líder da quadrilha, Leandro Sá Silva, 33 anos. A polícia também apreendeu 30 veículos, três em São Paulo e 27 no Paraná, diversas peças de veículos, armas, munições.

A operação, batizada de Conexão São Paulo, acontece em vinte cidades de três estados: Paraná, São Paulo e na Bahia. A ação policial, que conta com o apoio de policiais do GOE (Grupo de Operações Especiais) de São Paulo, é coordenada pelo delegado Cassiano Aufiero, titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.

A investigação começou em junho de 2014 quando um carro modelo Peugeuot 307 foi roubado. Este carro foi usado num duplo homicídio que aconteceu no dia 15 de julho de 2014 no bairro Boa Vista, em Campo Magro, na região metropolitana de Curitiba. A polícia apurou que a quadrilha roubava os veículos, fazia a adulteração neles e revendia. Até em páginas de comércio eletrônico da internet os carros eram negociados. Os veículos foram revendidos para todo o Brasil, mas principalmente para São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Bahia.

A quadrilha é suspeita ainda de explodir um caixa eletrônico na região metropolitana de Curitiba e de planejar um sequestro em Santa Catarina.

Além de policiais do GOE de São Paulo e de policiais civis da Bahia, participam desta operação policiais civis do Paraná das delegacias de Furtos e Roubos de Veículos, de Estelionato, de Furtos e Roubos de Cargas (DFRC), do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais), do Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão Especial), da Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos) e da Escola Superior de Polícia Civil do Paraná.

Cristina Esteche

Jornalista

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