Após o Facebook começar a avisar seus usuários sobre uma mudança em sua política de privacidade, que passa a valer a partir de 1º de janeiro de 2015, mensagens sobre um suposto software da rede social que rouba informações pessoais têm sido compartilhadas. De acordo com o próprio Facebook, esse programa não existe e as postagens são falsas.
As mensagens alegam que a empresa teria um software capaz de roubar os dados dos usuários para vendê-los a anunciantes. Também dizem que, para o Facebook usar as informações de quem acessa a rede social, é preciso de uma autorização, o que fez com que muitos compartilhassem a mensagem negando a suposta permissão ao site.
O Facebook diz que, a partir do momento em que o usuário se cadastra na rede social, ele concorda com os termos de uso estabelecidos pelo site. O que significa, entre outras coisas, usar algumas informações anônimas para fins publicitários.
NOVOS TERMOS
Em novembro o Facebook anunciou a mudança em sua política de privacidade, para torná-la mais simples e curta. "É a primeira vez que atualizamos nossos termos e princípios desde agosto de 2013. Aconteceram muitas coisas no último ano, aprendemos muito nesse período e este anúncio reflete as mudanças em produtos e políticas desse tempo", explicou o diretor de assuntos públicos do Facebook para Europa, África e Oriente Médio, Richard Allan.
Segundo o diretor, as mudanças são uma resposta à "crítica" que as condições das empresas de tecnologia são muito longas e complexas, além de atualizar o texto com os novos lançamentos da rede social.
"Quando temos informação sobre a localização, utilizamos isso para personalizar nossos serviços à sua medida, para poder te ajudar. Quando você está em um determinado lugar, ajudamos a encontrar eventos e ofertas em sua região ou avisamos seus amigos que você está perto deles", disse sobre a nova política.
A nova política de privacidade também esclarece que se os serviços do Facebook forem utilizados para compras ou transações, a empresa de Mark Zuckerberg poderá armazenar informações como o número ou outros dados contidos no cartão de crédito e da conta, assim como detalhes de fatura, envio ou dados de contato.
Além das mudanças na política de privacidade, o Facebook também terá mudanças no que se refere à publicidade. Assim, um usuário poderá decidir deixar de ver anúncios personalizados, baseados nos aplicativos que utilizar e lugares que visitar. A rede social colocará à disposição dos usuários uma ferramenta que permitirá saber por que cada anúncio é mostrado e decidir quais categorias de publicidade interessam ou não.