Mesmo condenado a cinco anos de prisão em regime semi-aberto o ex-presidente da Câmara Municipal de Guarapuava continuará na Cadeia Pública de Guarapuava. Como ele já possui uma condenação por falsificação de assinatura em documento público, regime fechado, esta primeira anula o beneficio da segunda. Strechar está preso desde 05 julho de 2013 e divide cela normal com outros presos.
A condenação atual refere-se à compra de pneus, com dinheiro da Câmara, para uso em dois carros particulares – um Nissan e uma Freelander. A ação incluía mais um Mustang mas, segundo o promotor do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Vitor Hugo Honeski, a juíza entendeu que não houve provas suficientes de que o veículo pertence a Strechar e optou pela absolvição. O Ministério Público recorreu. A sentença da condenação foi proferida pelo Juízo da 1.ª Vara Criminal da Comarca de Guarapuava.
Essa investigação integra a Operação Fantasma iniciada pelo Gaeco em 2011 para apurar a apropriação indevida de parte dos salários de funcionários da Câmara de Guarapuava. Os vereadores João Napoleão, e os ex-vereadores Thiago Córdova, Sadi Federle, Hamilton Carlos de Lima (Pé de Cana) e Fernando Alberto dos Santos são investigados. 17 funcionários e ex-assessores da Câmara também integram o processo. Strechar responde a outras 18 ações.