Mesmo sendo legalizada a união entre casais homoafetivos no Brasil desde 2013, o número de casamentos é baixo. Em Guarapuava, desde 2020 ocorreram apenas três uniões oficializadas, sendo uma em 2020, outra em 2021 e a última em 2022, conforme o Instituto do Registro Civil das Pessoas Naturais do Paraná (Irpen/PR).
Em contrapartida, no montante dos casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo no país dispararam desde 2018. Segundo as Estatísticas de Registro Civil, no ano da pesquisa 9.520 casais homoafetivos decidiram se unir formalmente.
Nesta quarta (17), comemora-se o Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia. A data é importante para o combate à violência sobre a identidade de gênero e se estende à conscientização sobre as violações dos direitos LGBTQIAP+. Além disso, busca trazer um debate sobre a criminalização e preconceito existente.
Contudo, mesmo com os direitos garantidos civilmente, casais homoafetivos muitas vezes enfrentam constrangimentos e inseguranças na hora de demonstrar publicamente os sentimentos, o que a Justiça já resguardou. Mesmo com o reconhecimento civil, de acordo com a Agência Brasil, ainda existe muito preconceito que inviabiliza que as pessoas tenham tranquilidade para manifestar o afeto em público e fale abertamente sobre o assunto.
No Brasil, o casamento homoafetivo é estendido a todo o país desde maio de 2013. No entanto, apesar de garantir esse direito, o Brasil ainda está entre os que mais registram mortes por homofobia.
MUDANÇAS DE SEXO
No Paraná, os cartórios do estado registraram recorde de mudanças de sexo da população trans. O procedimento que pode ser feito direto em cartório de registro civil registrou, em 2022, crescimento de 162% em relação ao ano anterior.
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