O déficit habitacional, problema comum em todo o País, atinge também o território paranaense. De acordo com a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), atualmente há déficit de 511 mil moradias nas Regiões urbanas. Essa conta inclui imóveis que necessitam de urbanização e regularização fundiária e na área rural.
No entanto, presente no Estado desde 2018, o Banco da Família já concedeu R$ 5,7 milhões em crédito. Conforme a instituição, esse dinheiro serviu para construção, compra e reforma de casas para nove Regiões do Paraná. Do total liberado, segundo o Banco, R$ 3 milhões foram destinados para a compra ou construção de residências. Outros R$ 2,7 milhões para reformas.
Se somar o valor liberado para obras de saneamento, o total chega a R$ 8,34 milhões. Organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) e sem fins lucrativos, o Banco da Família tem no setor uma das principais áreas de operação. O banco possui uma agência em União da Vitória, uma unidade física em Guarapuava e agentes de crédito.
Estes atuam de modo remoto em Francisco Beltrão, Bituruna, General Carneiro. E ainda em Irati, Palmas, Pato Branco e São Mateus do Sul. De acordo com a assessoria, a instituição atende 47 municípios paranaenses.
NA REGIÃO DE GUARAPUAVA
Na Região de Guarapuava, o Banco da Família atende também as cidades de Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Guamiranga, Inácio Martins, Pinhão, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu e Turvo. De acordo com a instituição, para esta área, a instituição concedeu R$ 173,5 mil em crédito para o setor de moradia.
Investimentos que também movimentam o polo madeireiro local. O que garante tanto o aquecimento do comércio de madeira quanto o de mão de obra.
Conforme a instituição, entre todas as linhas de financiamento que opera, o Banco da Família distribuiu no Paraná R$ 20,3 milhões para 3.415 operações. São recursos também para o empreendedorismo, a agricultura, a saúde, a educação e energia solar.
O ticket médio é de R$ 5.950,77 e impactou13.660 pessoas positivamente. Por fim, a presidente da instituição, Isabel Baggio explica que a demanda por crédito para moradia também é alta em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. “Nosso público é formado por famílias e empreendedores que muitas vezes não são atendidos pelos bancos comerciais. Grande parte destas pessoas é quem mais necessita ter uma casa própria ou melhorar as condições de sua residência”.
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