A Polícia Civil do Paraná investiga hoje 100 casos de estupro em Curitiba. No Hospital Evangélico, uma das unidades referências em cuidar de vítimas deste crime, 63 mulheres foram atendidas entre janeiro e outubro deste ano. O número de casos, no entanto, pode ser maior, já que uma das consequências do estupro é o silêncio causado pelo medo, vergonha e sensação de culpa.
Para tentar minimizar esse quadro, o Ministério Público (MP) do Paraná lança na próxima quarta-feira (13) o Núcleo de Atendimento às Vítimas de Estupro (Naves).
Pioneiro no estado, o Naves será formado por psicóloga, promotora e assessora jurídica. O objetivo é dar suporte para a vítima reconstruir a vida, de modo que se sinta segura o suficiente para testemunhar em uma ação penal contra seu algoz. “Você não está sozinho. Quebre o silêncio. O Ministério Público está com você”, é o slogan do Naves.