22/08/2023
Guarapuava

MON encerra exposição de Valdir Cruz neste domingo

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Da Redação

Guarapuava – Se você ainda não viu e deseja conhecer a obra fotográfica de Valdir Cruz, exposta no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, ainda está em tempo. A exposição “Valdir Cruz: Imago – o olhar do Sabiá” está aberta à visitação até este domingo (12). 

O trabalho do fotógrafo guarapuavano mostra o resultado de três ensaios, todos com temas paranaenses: Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (1991 a 1993), com 30 obras; o ensaio O caminho das águas (1994 a 2005) com 14 fotografias e, o ensaio Guarapuava (1982 – 2011), composto por 36 fotografias de pessoas e paisagens do interior do município, registrados durante 30 anos de idas e vindas desde Nova Iorque – onde ele reside – até o município. Os três trabalham juntos somam 80 imagens.

Reconhecido internacionalmente, o trabalho fotográfico tem grande apuro técnico, com métodos sofisticados de impressão, como gelatina de prata, platina e paládio, impressão digital com tinta mineral de longa permanência.

A mostra tem curadoria de Rubens Fernandes Junior. “Cada uma das fotografias aqui exibidas tem uma história particular. São evocativas e de uma beleza sublime. Seu olhar não apenas investiga e documenta, mas se evidencia sua emoção naquele espaço territorial que abrigou as primeiras investigações e experimentações com a fotografia”, diz o curador.

SOBRE O ARTISTA

Valdir Cruz nasceu em Guarapuava, no sul do Paraná, em 1954. Embora esteja vivendo nos Estados Unidos há mais de 30 anos, o principal foco de seu trabalho em fotografia é o povo e a paisagem do Brasil. 

De 1995 a 2000, concentrou-se em Faces da Floresta, projeto que documentou a vida dos povos indígenas do norte da Amazônia brasileira e que lhe valeu, em 1996, uma bolsa da Fundação Guggenheim. 

Seu trabalho está presente nas coleções permanentes do Museu de Arte de São Paulo (Masp), Museum of Modern Art (MoMA), de Nova Iorque, Museum of Fine Arts, de Houston, e do Smithsonian Institute, em Washington, D.C., entre outras. Valdir Cruz divide seu tempo entre seus estúdios em Nova Iorque e São Paulo. 

Publicou os seguintes livros: Guarapuava (São Paulo. Terra Virgem Edições, 2013), patrocínio Banco Mizuho do Brasil S.A. e Caminhos do Paraná S.A.; Bonito: Confins do Novo Mundo (Rio de Janeiro. Capivara Editora, 2010), patrocínio BNP Pariba; Raízes: Árvores na paisagem do Estado de São Paulo (São Paulo. Imprensa Oficial, 2010); O caminho das águas (São Paulo. Cosac Naify, 2007), patrocínio Fundação Stickel; Carnaval, Salvador, Bahia 1995-2005 (Nova Iorque. Throckmorton Fine Art, 2005); Faces da Floresta: Os Yanomami (São Paulo. Cosac Naify, 2004); Faces of the rainforest: The Yanomami (Nova Iorque. powerHouse, 2002), apoio Fundação Guggenheim; Faces of the rainforest (Nova Iorque. Throckmorton Fine Art, 1997); Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Nova Iorque. Brave Wolf Publishing, 1996), apoio Associação Cultural Avelino A. Vieira – Bamerindus.

SERVIÇO 

Encerramento da mostra “Valdir Cruz: Imago – o olhar do sabiá”.

Data: Até dia 12 (domingo).

Ingresso: R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada).

Terça a domingo, das 10h às 18h

Retirada de ingressos: até 17h30

www.museuoscarniemeyer.org.br

Cristina Esteche

Jornalista

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