Uma equipe de socorristas teve que chamar a Polícia Militar durante um atendimento, porque um grupo o agrediu com pedaços de madeira e pedra. A situação de lesão corporal aconteceu nesse sábado (26) no Residencial 2000, no bairro Morro Alto em Guarapuava. Conforme as informações, quando a PM chegou ao local, constatou a ambulância em via pública e os médicos estavam tentando conter um idoso de 72 anos.
De acordo com o boletim, tudo começou quando os socorristas receberam um chamado para atender a uma mulher em surto psicótico. Mas eles relataram à PM que ao chegarem no local, foram surpreendidos por homens que investiram contra eles com pedaços de madeiras e pedras para agredi-los. Então a equipe entrou em luta corporal com os agressores e conseguiram deter o idoso de 72 anos.
Só que nesse momento, mais pessoas investiram nos socorristas e eles tiveram que sair do local com o detido e aguardar a PM. Diante do interesse de representação da equipe de socorristas, a polícia deu voz de prisão ao idoso, mas ele estava bastante agitado, ameaçando e desacatando os médicos. Em seguida, os policiais se deslocaram até o local, onde estariam os outros autores.
RESISTÊNCIA
Ao chegar no local, a PM abordou um adolescente de 17 anos que os socorristas indicaram como um dos demais agressores. Em busca pessoal, não havia ilícitos. Mas quando a equipe questionou a identidade e a idade dele, o menor se negou a contar e conforme o boletim, ele estava agressivo e não colaborativo com o trabalho policial. Ele tentou fugir, mas a polícia o segurou e encaminhou até a Polícia Judiciária para os procedimentos.
Já na delegacia, compareceu a mãe de 31 anos do adolescente. Devido às escoriações, possivelmente causadas pela contenção feita pela equipe de socorristas, os policiais tiveram que encaminhar o suspeito até a Upa para atendimento médico. O médico prescreveu o medicamento e o liberou para os demais procedimentos.
Já a vítima apresentava escoriações e hematomas no olho direito, causado pelos agressores. Durante a abordagem, os homens continuavam desacatando e ameaçando as equipes de socorristas e policiais. Durante atendimento médico, várias vezes o agressor tentou fugir da equipe policial, mas acabou impedido. Além disso, durante os procedimentos na Polícia Judiciária e nos demais momentos, o autor continuava ameaçando de morte os socorristas, dizendo que iria matá-los.
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